FOTOGALERIA: Visita às Armações de Atum ao largo da Ilha da Barreta e Barril
O barulho dos motores do barco da Real Atunara é um sinal de alerta. Assim, não é de admirar que, mal a primeira cavala cai na água, os atuns das Armações que esta empresa tem instaladas ao largo da Ilha da Barreta (Deserta), em Faro, e da Praia do Barril, em Tavira, apareçam, quase de imediato, para “almoçar”.
Para os peixes, que estão a ganhar massa muscular antes de serem vendidos, a chegada de comida foi, como é habitual, um festim.
Apesar de estarem instaladas em águas nacionais e serem exploradas por uma empresa da região, as Armações da Barreta e do Barril da Real Atunara estão a usar licenças concedidas a Espanha e Itália.
Segundo Miguel Socorro, há neste momento cerca de 600 atuns nas duas armações da empresa, que serão «sacrificados» nas próximas semanas. O seu destino é o Japão, fruto de um acordo que a Real Atunara tem com «um dos maiores negociantes japoneses» e o negócio poderá valer mais de um milhão de euros, dado o elevado valor de mercado deste peixe.
Enquanto não chega essa verba, há outros negócios para fazer, como a venda da corvina hoje capturada na aquacultura off-shore associada às armações de atum. Uma campanha que deu mais frutos que o esperado, o que permitiu à comitiva ver outro “espetáculo” impressionante e deixou Miguel Socorro visivelmente satisfeito, já que os barcos da empresa levaram esta tarde para a lota quase 200 corvinas, muitas delas bem “graúdas”.
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