O produto interno bruto (PIB) português vai passar a incluir o contributo de actividades ilegais, como o tráfico de droga, a prostituição e o contrabando. Segundo dados revelados por responsáveis do INE (Instituto Nacional de Estatística), o valor acrescentando destas actividades irá representar um acréscimo de 0,4% do PIB, de acordo com o novo sistema europeu de contas nacionais, que entra em vigor em Setembro. Esta percentagem, que corresponde à "melhor estimativa" do INE, representa face ao produto previsto para este ano cerca de 676 milhões de euros.
A conta resulta de um trabalho mais exaustivo de apuramento do rendimento nacional bruto e cobre a margem gerada por tráfico de droga, prostituição e contrabando, sobretudo de tabaco. A estimativa não representa a totalidade das receitas destes negócios, mas o valor acrescentado bruto, já que há factores como o custo da droga, que é um produto importado, que ficam de fora.
Segundo adiantou o responsável das contas nacionais do INE, Pedro Oliveira, num encontro com jornalistas, a prostituição é das actividades analisadas a que mais contribui para este acréscimo do produto.
Os cálculos resultam de um conjunto de simulações, convenções e hipóteses que foram objecto de consensualização a nível europeu. Entre os factores ponderados no caso do tráfico de droga estão o número de consumidores, a taxa de prevalência do consumo e hábitos de consumo, a pobreza e os preços praticados. O INE foi recolher informação aos relatórios de entidades nacionais e internacionais, como o antigo Instituto Nacional da Droga e Toxicodependência e o Observatório Europeu da Droga e Toxico- dependência, com sede em Lisboa.
No caso da prostituição foram analisadas informações qualitativas sobre preços, número de profissionais e clientes a partir de relatórios oficiais e de organizações não governamentais.
Uma parte da receita já estava reflectida no PIB, designadamente através do consumo de bens e serviços por parte de pessoas cujos rendimentos resultam das actividades ilegais. Outras receitas estariam já contabilizadas nas estatísticas da economia não observada (ver texto principal).
A inclusão destas actividades no cálculo do produto é um dos resultados do novo sistema europeu de contas nacionais, cujo impacto global na subida do PIB deverá ser superior a 2,5%.
A conta resulta de um trabalho mais exaustivo de apuramento do rendimento nacional bruto e cobre a margem gerada por tráfico de droga, prostituição e contrabando, sobretudo de tabaco. A estimativa não representa a totalidade das receitas destes negócios, mas o valor acrescentado bruto, já que há factores como o custo da droga, que é um produto importado, que ficam de fora.
Segundo adiantou o responsável das contas nacionais do INE, Pedro Oliveira, num encontro com jornalistas, a prostituição é das actividades analisadas a que mais contribui para este acréscimo do produto.
Os cálculos resultam de um conjunto de simulações, convenções e hipóteses que foram objecto de consensualização a nível europeu. Entre os factores ponderados no caso do tráfico de droga estão o número de consumidores, a taxa de prevalência do consumo e hábitos de consumo, a pobreza e os preços praticados. O INE foi recolher informação aos relatórios de entidades nacionais e internacionais, como o antigo Instituto Nacional da Droga e Toxicodependência e o Observatório Europeu da Droga e Toxico- dependência, com sede em Lisboa.
No caso da prostituição foram analisadas informações qualitativas sobre preços, número de profissionais e clientes a partir de relatórios oficiais e de organizações não governamentais.
Uma parte da receita já estava reflectida no PIB, designadamente através do consumo de bens e serviços por parte de pessoas cujos rendimentos resultam das actividades ilegais. Outras receitas estariam já contabilizadas nas estatísticas da economia não observada (ver texto principal).
A inclusão destas actividades no cálculo do produto é um dos resultados do novo sistema europeu de contas nacionais, cujo impacto global na subida do PIB deverá ser superior a 2,5%.
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