O Anônimo
O anônimo se esconde, não tem coragem de mostrar a cara por temer críticas. O anônimo é desconhecido, mas se tornaria conhecido se fosse descoberto. Conhecido e esquecido.
O anônimo sente a necessidade de criticar, de julgar, de agir por impulso ao mesmo tempo em que se acha esperto. Esperto, porém fracassado.
O anônimo ataca por terceiros, usa de veículos que garanta a sua segurança, que o proteja evitando assim ser descoberto. O anônimo é covarde.
O anônimo julga como ignorante aquele que “dá a cara á bofetada” por não gostar de sujar as mãos. Na verdade o anônimo queria ser o ignorante, mas não é capaz.
O anônimo permanece nas sombras para evitar confronto, não sabe ganhar uma batalha atacando, precisa de uma máscara, de um escudo para se proteger. O anônimo usa o cinismo quando confrontado.
O anônimo acha que engana, mas ao mesmo tempo é enganado, afinal quem se importa com o coadjuvante? Quem se importa com um personagem anônimo?
A ficção inspira a realidade, onde heróis são ovacionados, vilões lembrados e personagens anônimos esquecidos. No entanto, o anônimo acha-se um super-herói, vestindo a sua capa da verdade e disparando criticas e ofensas que podem magoar.
“Yeah! Eu tenho coragem, falei o que ninguém teria coragem de falar” pensa o anônimo.
O anônimo segue seu caminho…
Vive seu conto de fadas…
Fracassa em seu objetivo…
Cai no esquecimento…
Vive à sombras sendo visto apenas como um covarde.
Vive seu conto de fadas…
Fracassa em seu objetivo…
Cai no esquecimento…
Vive à sombras sendo visto apenas como um covarde.
1 comentário:
Abraço. Também não gosto de anónimos. Gosto dos que dão a cara, mesmo que discorde deles. Bom fim de semana.
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