"Na sequência de notícias veiculadas nos últimos dias em órgãos de comunicação e que tentam envolver o Presidente da República na origem de meras interpretações especulativas sobre o relacionamento entre órgãos de soberania, esclarece-se que essas notícias não têm fundamento", refere Nunes Liberato, numa declaração escrita enviada à Agência Lusa.
Na nota, Nunes Liberato recorda ainda que o Presidente da República é "um órgão unipessoal" e que "as únicas pessoas habilitadas para falar em nome" de Cavaco Silva são os Chefes da Casa Civil e da Casa Militar.
No sábado, o semanário Expresso noticiou a existência de uma "divisão profunda" entre o Presidente da República e o Governo, com o chefe de Estado a discordar de alguns cortes na despesa e a temer "sangrias" na função pública e na Saúde.
No domingo, o PÚBLICO referia que "é absoluta a discordância de algumas das mais proeminentes personalidades do cavaquismo e do próprio Presidente da República sobre a condução da política orçamental e as prioridades para a organização das finanças públicas, que têm sido adoptadas pelo Governo".
O PÚBLICO mantém a notícia publicada no domingo, a qual não se refere a fontes da Presidência da República nem ao Presidente da República, mas sim a personalidades próximas de Cavaco Silva que falaram sob a condição de anonimato. O Expresso referia-se a divergências ideológicas entre o Presidente e o Governo na estratégia de combate à crise, e no dia seguinte o PÚBLICO noticiou o mal-estar de algumas figuras cavaquistas quanto à continuidade do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, no Governo, governante que é considerado o rosto das políticas de austeridade do Governo.
O próprio Presidente já assumiu publicamente a sua discordância com o Governo em diversas ocasiões, nomeadamente em relação ao Orçamento do Estado e aos cortes nas pensões de reforma.
Na nota, Nunes Liberato recorda ainda que o Presidente da República é "um órgão unipessoal" e que "as únicas pessoas habilitadas para falar em nome" de Cavaco Silva são os Chefes da Casa Civil e da Casa Militar.
No sábado, o semanário Expresso noticiou a existência de uma "divisão profunda" entre o Presidente da República e o Governo, com o chefe de Estado a discordar de alguns cortes na despesa e a temer "sangrias" na função pública e na Saúde.
No domingo, o PÚBLICO referia que "é absoluta a discordância de algumas das mais proeminentes personalidades do cavaquismo e do próprio Presidente da República sobre a condução da política orçamental e as prioridades para a organização das finanças públicas, que têm sido adoptadas pelo Governo".
O PÚBLICO mantém a notícia publicada no domingo, a qual não se refere a fontes da Presidência da República nem ao Presidente da República, mas sim a personalidades próximas de Cavaco Silva que falaram sob a condição de anonimato. O Expresso referia-se a divergências ideológicas entre o Presidente e o Governo na estratégia de combate à crise, e no dia seguinte o PÚBLICO noticiou o mal-estar de algumas figuras cavaquistas quanto à continuidade do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, no Governo, governante que é considerado o rosto das políticas de austeridade do Governo.
O próprio Presidente já assumiu publicamente a sua discordância com o Governo em diversas ocasiões, nomeadamente em relação ao Orçamento do Estado e aos cortes nas pensões de reforma.
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