Ex-SCUT com quebras acentuadas após portagens
Tráfego cai 48% na Via do Infante
A Via do Infante (A22), no Algarve, sofreu uma quebra de tráfego de 48,1% em Dezembro de 2011 em relação ao mesmo mês do ano anterior, justificada pela Estradas de Portugal com a conjuntura económica e com as portagens.
Segundo dados da empresa (EP), a maior quebra no tráfego registou-se na concessão do Algarve, onde as portagens foram introduzidas a 8 de Dezembro. Contudo, acrescentou à Lusa fonte da empresa, foi estudado o tráfego nos meses anteriores dos mesmos anos para retirar o "efeito" da "conjuntura económico-financeira", pelo que a EP concluiu que houve uma quebra na ordem dos 28% na A22 pelo efeito "directamente" associado às portagens.
Nas outras três vias que passaram a ser pagas em Dezembro (A23, A24 e A25), registou-se diminuições na circulação entre os 29,4% e os 19,4%, com a empresa a sublinhar também o peso da conjuntura.
No caso da concessão da Beira Interior (A23), a quebra de tráfego em Dezembro em comparação com o ano anterior foi de 29,4%, mas a EP admite que apenas 15,6% resulta da aplicação das portagens.
Na concessão Interior Norte (A24), a quebra geral foi de 28,6%, com a cobrança destes pagamentos a justificar uma descida de tráfego de 13,8%. A concessão das Beiras Litoral e Alta (A25) foi a menos penalizada nas quebras, com uma redução global de 19,4% e, dentro desta taxa, 9,4% por efeito das portagens, segundo o estudo da EP.
Assim, no cômputo geral, a Via do Infante, no Algarve, foi utilizada diariamente, em Dezembro passado, por 6.454 viaturas, contra as 13.135 de Dezembro de 2010.
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