Lá tinha uma fábrica, lá tinha uma loja, lá tinha um emprego...
Um país não morre de morte súbita. Morre de doença mais ou menos prolongada. Mesmo quando o seu povo é cientificamente adormecido, anestesiado, narcotizado, quase chacinado por intoxicação de falsa informação, demora a morrer.
Como agora, que chegou o tempo dos falcões, o tempo das facas longas. É um tempo de quaresma, o tempo do sr dos passos, esse mesmo, esse que diz e desdiz e faz o seu contrário com a convicção dum vendedor de automóveis de e em segunda mão, que garante empobrecendoquase todos sairemos da crise; do sr da equidade fiscal, admirador de vacas e criador do monstro, que de repente se vê atacado pela criatura que criou. Nenhum trata de proteger o trabalho como o fazem em relação ao capital e à propriedade. O trabalho não é sequer um direito, é mais ou menos um acaso; nem tortura certa é, pois alguns dele ficarão isentos por direito de nascimento. Contudo o povo, a tal entidade abstracta onde reside a soberania, palavra vazia de sentido entre nós, fica comprometido com a divida, "casado com os problemas e divorciado da riqueza".
Dirão sempre convictos que todos nascemos livres e iguais em direitos e todavia eu digo que alguns são livres de morrer de fome e iguais para morrer de frio.
Podemos esperar que a economia, a serpente, nos fira o calcanhar, ferimento menor, se comparado com a política e o esmagamento da sua cabeça. Noutras palavras, a descendência da mulher – a intuição – acabará por prevalecer sobre a descendência da serpente – a razão. Vamo-nos recentrar, lembremo-nos dos conceitos simples do Yin e Yang.
A dor leva me ao Yin e à mente intuitiva, complexa, e o Yang, ao intelecto, racional e claro: só todos inteirinhos, conseguiremos fazer justiça, inclusive social.
Como agora, que chegou o tempo dos falcões, o tempo das facas longas. É um tempo de quaresma, o tempo do sr dos passos, esse mesmo, esse que diz e desdiz e faz o seu contrário com a convicção dum vendedor de automóveis de e em segunda mão, que garante empobrecendoquase todos sairemos da crise; do sr da equidade fiscal, admirador de vacas e criador do monstro, que de repente se vê atacado pela criatura que criou. Nenhum trata de proteger o trabalho como o fazem em relação ao capital e à propriedade. O trabalho não é sequer um direito, é mais ou menos um acaso; nem tortura certa é, pois alguns dele ficarão isentos por direito de nascimento. Contudo o povo, a tal entidade abstracta onde reside a soberania, palavra vazia de sentido entre nós, fica comprometido com a divida, "casado com os problemas e divorciado da riqueza".
Dirão sempre convictos que todos nascemos livres e iguais em direitos e todavia eu digo que alguns são livres de morrer de fome e iguais para morrer de frio.
Podemos esperar que a economia, a serpente, nos fira o calcanhar, ferimento menor, se comparado com a política e o esmagamento da sua cabeça. Noutras palavras, a descendência da mulher – a intuição – acabará por prevalecer sobre a descendência da serpente – a razão. Vamo-nos recentrar, lembremo-nos dos conceitos simples do Yin e Yang.
A dor leva me ao Yin e à mente intuitiva, complexa, e o Yang, ao intelecto, racional e claro: só todos inteirinhos, conseguiremos fazer justiça, inclusive social.
Sem comentários:
Enviar um comentário