O PÚBLICO sabe que, dentro deste grupo de personalidades que apoiam Cavaco Silva, há quem defenda já que o Governo deve substituir o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que vêem como "um ultraliberal" que está a "dar cabo" do modelo social e económico construído após o 25 de Abril e no qual, frisam, os três governos de Cavaco (1985-1995) tiveram um papel crucial.
A questão de fundo - que tem criado tensão entre o Governo e o Presidente, cuja existência o Expresso ontem noticiou - passa pelo facto de que estas personalidades, a maioria das quais com conhecimento e reflexão precisamente na área económica, quando não mesmo em finanças públicas, como é o caso do próprio Cavaco Silva, verem como errado que as medidas de austeridade que são impostas pela crise da dívida pública sejam concretizadas com um enquadramento que vai conduzir, acreditam, à destruição da classe média e, consequentemente, do tecido económico português, que assenta em pequenas e médias empresas, que vivem do consumo.
É notório, nas conversas com as personalidades do cavaquismo, o crescendo de preocupação sobre o que vêem como a "desestruturação da economia", pela ausência de investimento. Isso é transparente em vésperas de mais uma cimeira europeia, que decorrerá amanhã, segunda-feira, em Bruxelas, e em que os responsáveis dos 27 Estados-membros vão, pela primeira vez, discutir a necessidade de uma agenda para o crescimento económico e políticas de investimento.
A questão de fundo - que tem criado tensão entre o Governo e o Presidente, cuja existência o Expresso ontem noticiou - passa pelo facto de que estas personalidades, a maioria das quais com conhecimento e reflexão precisamente na área económica, quando não mesmo em finanças públicas, como é o caso do próprio Cavaco Silva, verem como errado que as medidas de austeridade que são impostas pela crise da dívida pública sejam concretizadas com um enquadramento que vai conduzir, acreditam, à destruição da classe média e, consequentemente, do tecido económico português, que assenta em pequenas e médias empresas, que vivem do consumo.
É notório, nas conversas com as personalidades do cavaquismo, o crescendo de preocupação sobre o que vêem como a "desestruturação da economia", pela ausência de investimento. Isso é transparente em vésperas de mais uma cimeira europeia, que decorrerá amanhã, segunda-feira, em Bruxelas, e em que os responsáveis dos 27 Estados-membros vão, pela primeira vez, discutir a necessidade de uma agenda para o crescimento económico e políticas de investimento.
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