Um grito de alma para a história portuguesa sobre o horror pedófilo da Casa Pia
Pedro Namora, Américo Henriques e Francisco Guerra (uma da longa lista de vítimas comprovadas de abuso sexual de menores da Casa Pia) comentaram no programa «Querida Júlia», de Júlia Pinheiro, na SIC,em 17-1-2012, o novo livro de Carlos Cruz - «Inocente para além de qualquer dúvida» (sic!) - -, publicado nas vésperas do início do julgamento no Tribunal da Relação de Lisboa, presidido pelo desembargador Rui Rangel, dos recursos da sentença condenatória da 1.ª instância do chamado processo Casa Pia. Coincidente com este manobra, surgiu também um livro de Marta Cruz, filha, intitulado «As outras vítimas» (que não de abuso sexual de menores),
No debate do programa (que pode ser visto e ouvido (para ver o clip calque neste linque), já sem qualquer paciência face à predominância do sistema, Pedro Namora produz um grito de alma que fica, público, decisivo e incontornável, para a história dos costumes em Portugal - e a sua consequência na história política contemporânea portuguesa. Podem os historiadores arregimentados depois tapar os ouvidos e fechar os olhos, os opinadores iludirem o assunto e protestar que não souberam, e o chamado país político (o que vive num castelo desconjuntado... de cartas marcadas) fingir que não existiu. Porém, o que foi dito - e meio País ficou a conhecer - perdurará para a eternidade. A Pátria não lhe pagará - a Pátria serve-se... -, e as represálias que ele e os outros (e com maior dor as vítimas de abusos) têm sofrido continuarão, através vingança dos avençados e dos favorecidos e a cumplicidade dos medrosos. Mas houve um inolvidável serviço sobre-humano, corajoso e frontal, perante os homens e a verdade, prestado ao povo por Pedro Namora, que merece o louvor supremo dos patriotas. Obrigado, Pedro!
Já agora, seis meses depois da derrota socialista nas eleições legislativas não é hora de o Governo refundar a Casa Pia, como novo nome, filosofia de gestão, organização, métodos e dirigentes?
* Imagem editada daqui.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): Carlos Pereira Cruz condenado em primeira instância, em 3 de setembro de 2010, no processo Casa Pia, a sete anos de prisão efectiva por três crimes de abuso sexual de menores, goza, tal como os outros condenados do processo, do direito constitucional à presunção de inocência até ao eventual trânsito em julgado de sentença condenatória. As demais personalidades e entidades, objecto de notícias dos media, que comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade.
No debate do programa (que pode ser visto e ouvido (para ver o clip calque neste linque), já sem qualquer paciência face à predominância do sistema, Pedro Namora produz um grito de alma que fica, público, decisivo e incontornável, para a história dos costumes em Portugal - e a sua consequência na história política contemporânea portuguesa. Podem os historiadores arregimentados depois tapar os ouvidos e fechar os olhos, os opinadores iludirem o assunto e protestar que não souberam, e o chamado país político (o que vive num castelo desconjuntado... de cartas marcadas) fingir que não existiu. Porém, o que foi dito - e meio País ficou a conhecer - perdurará para a eternidade. A Pátria não lhe pagará - a Pátria serve-se... -, e as represálias que ele e os outros (e com maior dor as vítimas de abusos) têm sofrido continuarão, através vingança dos avençados e dos favorecidos e a cumplicidade dos medrosos. Mas houve um inolvidável serviço sobre-humano, corajoso e frontal, perante os homens e a verdade, prestado ao povo por Pedro Namora, que merece o louvor supremo dos patriotas. Obrigado, Pedro!
Já agora, seis meses depois da derrota socialista nas eleições legislativas não é hora de o Governo refundar a Casa Pia, como novo nome, filosofia de gestão, organização, métodos e dirigentes?
* Imagem editada daqui.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): Carlos Pereira Cruz condenado em primeira instância, em 3 de setembro de 2010, no processo Casa Pia, a sete anos de prisão efectiva por três crimes de abuso sexual de menores, goza, tal como os outros condenados do processo, do direito constitucional à presunção de inocência até ao eventual trânsito em julgado de sentença condenatória. As demais personalidades e entidades, objecto de notícias dos media, que comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade.
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