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quinta-feira, 26 de abril de 2018

Estado dá férias a 15 mil portugueses




Portugueses com mais de 55 anos e baixos rendimentos podem candidatar-se a férias em época baixa no Interior do país, privilegiando-se hotéis nas zonas mais afetadas pelos fogos.



O Ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, a Secretaria de Estado do Turismo e a Fundação INATEL apresentam, esta quinta-feira, um programa para dar férias gratuitas ou a baixo custo a pessoas com deficiências ou que têm mais de 55 anos e carências económicas.

O novo programa da INATEL (antigo Instituto Nacional para o Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores), em conjunto com o Turismo de Portugal, ambos tutelados pelo Governo, retoma um projeto suspenso em 2011 durante a crise.

O presidente da Fundação, Francisco Madelino, adianta à TSF que no total serão 300 viagens de uma semana, entre setembro e maio, para 15 mil portugueses que preencham os requisitos previstos no programa.

SOM AUDIO



Os turistas ficarão não apenas a dormir nos hotéis da INATEL, mas também em outros hotéis privados que adiram à iniciativa. As inscrições começam agora e será dada prioridade às famílias mais carenciadas.

Quem tenha rendimentos per capita por mês abaixo dos 428,90 euros ficará isento de qualquer pagamento, com os restantes a pagarem 115, 184 ou 459 euros, conforme aquilo que ganhem.

Francisco Madelino adianta a quem se destina este programa.
As férias serão financiadas pelo Estado e por fundos europeus, aumentando a procura em época baixa no Interior e promovendo o lazer para todos, um dos objetivos históricos da INATEL.

SOM AUDIO



Francisco Madelino explica que querem levar movimento turístico ao Interior do país.
A meta do governo é privilegiar, nestas viagens, o Interior, potenciando as economias afastadas das grandes cidades e das massas do turismo, mas também os hotéis em zonas mais afetadas pelos incêndios.

O objetivo do programa INATEL 55+.PT é potenciar o envelhecimento ativo, mas também os contactos entre gerações, combatendo o isolamento e a exclusão.



www.tsf.pt

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