A política também é feita de humor…
A política também é feita de humor…
Por vezes, os dirigentes comunistas são criticados por terem um discurso político rígido, hirto e muito formal, como se fosse desenhado a régua e esquadro e talhado e moldado pela foice e pelo martelo, e em que faltam as subtilezas da linguagem, que, uma vez bem enquadradas, podem ter um efeito corrosivo enorme.
Foi esse efeito corrosivo, engalanado por uma subtil e oportuna ironia, que Jerónimo de Sousa conseguiu desmontar a gratuitidade (e, também, alguma hipocrisia) daquelas frases chavão, sonoras e grandiloquentes, que exprimem pensamentos sublimes e sedutores. mas que apenas valem pela sua amplitude metafórica, não tendo nenhuma repercussão na realidade vivida e sentida.
E com esta frase de antologia, "PCP defende aumentos salariais para que Marcelo deixe de ter vergonha da pobreza" Jerónimo de Sousa, sem deixar de fora o que politicamente exigia, arrasa, de uma penada, a vacuidade do pomposo discurso político, em que o disfarce, a demagogia e até a mentira andam de mãos dadas.
Alexandre de Castro
alpendredalua.blogspot.pt
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Jerónimo de Sousa afirma que o executivo socialista deveria "dar a força do exemplo".
Jerónimo de Sousa, reiterou esta quarta-feira a uma defesa dos salões generalizados, sugerindo aquela medida ao Presidente da República e ao Governo para que ele revelasse o poder da "vergonha da pobreza".
"Ouvi, recentemente, Presidente da República, que tem a vergonha da pobreza. Pois, para deixarmos vergonha, temos uma boa solução: valorizar os benefícios para os que deixam de ser pobres", afirmou, enquanto cumprimentou e foi saudado por participantes na manifestação de trabalhadores, convocada pela Interjovem / CGTP-IN, em Lisboa.
O secretário-geral do PCP sublinhou que "a pobreza em Portugal não é mais que a situação em misérias extremas, mas pessoas que trabalham e, no entanto, empobrecem, tendo em conta esse valor baixo dos salários", citando relatórios e documentos nacionais e internacionais de arquivo de contas onde tal situação é demonstrada.
"O Governo pode estar atento, mas o que era necessário, não era essencial, era um plano legislativo, designadamente, um princípio que defendia o PCP para cada posto de trabalho permanente de um contrato efetivo", exemplificou Jerónimo de Sousa. .
Para o líder comunista o executivo socialista "dar a força do exemplo" na administração pública, relativamente à precariedade, em vez de "incentivar o setor privado" a exercer o mesmo, e adotar formas de "direccionar muitos abusos" no mundo laboral e a degradação de outros direitos. Jerónimo de Sousa ainda conseguiu uma participação de muitos jovens na manifestação - do Cais do Sodré até à Assembleia da República -, que "derrotam os seus direitos de saber" e reclamam "querem o direito de ter direitos" contra "o trabalho temporário, à hora, à peça, sem saber o dia de amanhã, algo dramático para suas vidas e famílias ".
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