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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

"Este Orçamento não existiria se o PS tivesse maioria absoluta"

Para João Ferreira “há aspetos positivos” no Orçamento apresentado pelo Governo respeitante ao próximo ano. Entre estes aspetos positivos, o eurodeputado comunista destaca a “redução das taxas moderadoras, o alargamento e a majoração dos abonos de família, a gratuitidade dos livros escolares do primeiro ciclo, as reposições salariais e o fim da sobretaxa de IRS”.

Positiva é também a colaboração do PCP na elaboração do documento, diz João Ferreira, garantindo que “este é um Orçamento que não existiria se tivéssemos um governo de maioria absoluta do PS que não fosse influenciado pelo PCP”.
Nesta senda, o deputado comunista chama para o seu partido os louros relativos à “criação de novos escalões de IRS” e ao “aumento extraordinário de rendimentos e não descongelamento que era o que o PS queria”.

Pese embora ter dirigido elogios ao documento, João Ferreira também lhe aponta falhas. “É um Orçamento que fica muito aquém da resposta que se impunha do ponto de vista, por exemplo, do investimento público”, refere, garantindo ainda que “este Orçamento não vai tão longe como devia e podia”.

“E isso não acontece porque o PS e o Governo impõem a si próprios limitações e constrangimentos além do que aquilo que a União Europeia impõe”, rematou.

O Orçamento do Estado para 2018 será votado amanhã na generalidade. A votação na especialidade será feita a partir do dia 23, sendo que cinco dias depois tem lugar a votação final global. Depois o documento segue para Belém para ser promulgado, ou não, pelo Presidente da República.

O PCP, recorde-se, já viabilizou o documento, ao contrário do que fez o Bloco de Esquerda. O CDS ainda não revelou qual será a sua posição e o PSD já garantiu que vai votar contra o Orçamento.



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