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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Belmiro e o olho vivo



Faleceu a enésima fortuna do mundo, a terceira de Portugal. Pondo de lado esta estória-para-consumo-do-empreendedorismo de um self-made man chegar à lista Forbes, registo (do falecido) quatro momentos expressivos: 
 «Jornalista - Na guerra entre Cavaco e Sócrates, o pano de fundo foi o seu jornal. O então director do Público tinha uma agenda escondida?

Belmiro (silêncio) – Não sei… Para nós, ter um jornal é serviço cívico. Não para influenciar, que fique claro. (…) Deveria haver directores mais fortes para que, de facto, se passasse uma imagem de independência.»



Não há milagres, no mundo global só ganham os melhores, não há lugar para coitadinhos (…) têm que procurar emprego fora do pais, mas não deve ver isso como um mal, é enriquecedor, sair de Portugal não é vergonha nenhuma, não é uma imposição, mas não podemos ficar fora do mercado concorrencial”.


“Diz-se que não se devem ter economias baseadas em mão-de-obra barata. Não sei por que não. Porque se não for a mão-de-obra barata, não há emprego para ninguém”.

“Já me retirei substancialmente. Fiz a transição e não há transição nos negócios sem deixar espaço para ser ocupado. Fiz isso paulatinamente e vou terminá-lo dentro de alguns meses mas demorou tempo, para ser bem feito (…)ficarei com um ‘olho vivo’,”

 Em 2016, o fundador da Sonae estava na 1121.ª posição na lista dos mais ricos do mundo, mas entre 2016 e 2017 "perdeu" cerca de 100 milhões de dólares.

conversavinagrada.blogspot.pt

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