Centenas de residentes da zona oeste de Mossul, no norte do Iraque, têm cruzado o Rio Tigre para ver o estado em que ficaram as respetivas casas após o êxito da ofensiva que permitiu às forças iraquianas reconquistar a cidade do controlo do grupo terrorista autoproclamado Estado Islâmico (“daesh”/ ISIL).
No entanto, o nível de destruição da zona empurra as pessoas de volta para leste, pela chamada Ponte da Vitória, uma das únicas travessias a pé do Rio Tigre que resistiu à guerra.
Jassim é uma dessas pessoas. Conta-nos ter encontrado na parte ocidental da cidade “uma zona deserta”. “Apenas se veem carros a passar. Não se vê ali ninguém a viver. Não há mercearias nem bens essenciais. Fomos lá e voltámos. Não há condições de vida”, explica-nos.
Umm Khaled é outra residente da zona oeste de Mossul. Os militares disseram-lhe que a zona tinha sido libertada e quis ir ver. A casa tinha sido arrasada. Não encontrou nada. “Algumas das zonas libertadas já têm serviços”, mas não a de Khaled. “Parece uma cidade fantasma, onde se pode cheirar a morte e a destruição é enorme”, conclui.
O Iraque declarou vitória em Mossul a 09 de julho. Durante os nove meses da ofensiva para reconquistar a cidade do controlo dos jiadistas, o governo iraquiano estima que mais de 900.000 pessoas terão fugido de Mossul.
O exército iraquiano difundiu, entretanto, algumas fotografias do que garante serem militantes do “daesh” capturados quando tentavam fugir de Mosul disfarçados de mulheres. Alguns dos retratados nem desfizeram a barba, limitando-se a colocar maquilhagem e a vestir tradicionais roupas islâmicas femininas que cobrem a quase totalidade do corpo.
Jassim é uma dessas pessoas. Conta-nos ter encontrado na parte ocidental da cidade “uma zona deserta”. “Apenas se veem carros a passar. Não se vê ali ninguém a viver. Não há mercearias nem bens essenciais. Fomos lá e voltámos. Não há condições de vida”, explica-nos.
Umm Khaled é outra residente da zona oeste de Mossul. Os militares disseram-lhe que a zona tinha sido libertada e quis ir ver. A casa tinha sido arrasada. Não encontrou nada. “Algumas das zonas libertadas já têm serviços”, mas não a de Khaled. “Parece uma cidade fantasma, onde se pode cheirar a morte e a destruição é enorme”, conclui.
O exército iraquiano difundiu, entretanto, algumas fotografias do que garante serem militantes do “daesh” capturados quando tentavam fugir de Mosul disfarçados de mulheres. Alguns dos retratados nem desfizeram a barba, limitando-se a colocar maquilhagem e a vestir tradicionais roupas islâmicas femininas que cobrem a quase totalidade do corpo.
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