No campo militar mais importante do País, onde estão estacionadas as unidades ditas de elite, um roubo de contornos estranhos mas de volume preocupante aconteceu debaixo do nariz dos militares e ameaça um incêndio politico.
Na verdade toda a responsabilidade do acontecido recai única e exclusivamente sobre o corpo militar a começar pelo Chefe do Exército.
Independentemente de entender que ele deveria assumir de imediato toda a responsabilidade do acontecido e daí ter tirado as consequências, ao exercer a sua acção de comando afastando de imediato os principais comandantes do campo militar cumpriu a sua obrigação.
Ora todo o Exército, oficiais , sargentos e praças, deveriam em primeiro lugar obedecer à acção de comando do CEM, e com humilde reconhecimento da sua inexplicável incapacidade procurar com disciplina e trabalho limitar as avarias.
Para uma oposição sedenta de sangue, incapaz de frontalizar as politicas do governo, estas oportunidades acidentais, incêndio de Pedrógão e roubo das armas em Tancos aparecem como sopa no mel.
É óbvio que estes oficiais , ao intervirem neste momento e neste contexto, contestando a cadeia de comando e as suas acções estão ao serviço da oposição de terra queimada que Cristas e Passos encetaram por falta de alternativas mas que não deixa de ser um caminho perigoso que a todos chamuscará.
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