A rua mais pequena da cidade do Porto é uma transversal entre a Rua de Mouzinho da Silveira e a Rua das Flores, tem apenas 30 metros e passaria despercebida se não fosse o seu nome curioso, pois chama-se Rua de Afonso Martins Alho.
Mas quem foi Afonso Martins Alho? O homem que deu nome à pequena rua foi um rico mercador portuense, do século XIV, que, além de ser um negociador nato, também esteve ligado à Administração Municipal tendo chegado a ser Vereador da Câmara.
Em 1353, no reinado de D.Afonso IV, havendo condições para a realização de um acordo comercial, entre Portugal e a Inglaterra, o rei português, encarregou o portuense Afonso Martins Alho e o mercador lisboeta Gomes de Limpas, (conhecido como "o mercador Limpas"), para irem a Londres negociar e firmar um tratado comercial.
Em nome do rei português, os dois comerciantes assinaram, em Londres, com Eduardo III da Inglaterra, o primeiro Tratado de Comércio e Pesca Anglo-Luso. Deste tratado, resultou um acordo de entendimento referente à importação de bacalhau contra o envio de vinho verde, expedido de Viana do Castelo. Os dois enviados conseguiram obter, do soberano inglês, um salvo-conduto anual para todos os mercadores e navios portugueses nos portos britânicos e, grande parte desse êxito, deveu-se à sagacidade e grande habilidade de negociador de Afonso Martins Alho.
Algum tempo depois, Afonso Martins Alho voltou de novo a Londres como mensageiro e procurador dos mercadores e comunidades das cidades marítimas de Lisboa e Porto para celebrar um tratado de comércio, composto por oito artigos, válido por 50 anos, e assinado em Londres em 20 de Outubro de 1353.
Graças à grande habilidade, sagacidade e astúcia de negociador de Afonso Martins Alho, a partir de certa altura, começou a usar-se a expressão "fino como o alho", passando, tal expressão, a incorporar-se na língua portuguesa, significando com ela que certo indivíduo é muito esperto, muito sagaz e astucioso. Mas atenção: correcto é dizer-se: "esperto como O alho" e nunca "esperto como UM alho", pois refere-se a ao homem que era esperto (Afonso M. Alho) e não ao alho que usamos na culinária.
Mas quem foi Afonso Martins Alho? O homem que deu nome à pequena rua foi um rico mercador portuense, do século XIV, que, além de ser um negociador nato, também esteve ligado à Administração Municipal tendo chegado a ser Vereador da Câmara.
Em 1353, no reinado de D.Afonso IV, havendo condições para a realização de um acordo comercial, entre Portugal e a Inglaterra, o rei português, encarregou o portuense Afonso Martins Alho e o mercador lisboeta Gomes de Limpas, (conhecido como "o mercador Limpas"), para irem a Londres negociar e firmar um tratado comercial.
Em nome do rei português, os dois comerciantes assinaram, em Londres, com Eduardo III da Inglaterra, o primeiro Tratado de Comércio e Pesca Anglo-Luso. Deste tratado, resultou um acordo de entendimento referente à importação de bacalhau contra o envio de vinho verde, expedido de Viana do Castelo. Os dois enviados conseguiram obter, do soberano inglês, um salvo-conduto anual para todos os mercadores e navios portugueses nos portos britânicos e, grande parte desse êxito, deveu-se à sagacidade e grande habilidade de negociador de Afonso Martins Alho.
Algum tempo depois, Afonso Martins Alho voltou de novo a Londres como mensageiro e procurador dos mercadores e comunidades das cidades marítimas de Lisboa e Porto para celebrar um tratado de comércio, composto por oito artigos, válido por 50 anos, e assinado em Londres em 20 de Outubro de 1353.
Graças à grande habilidade, sagacidade e astúcia de negociador de Afonso Martins Alho, a partir de certa altura, começou a usar-se a expressão "fino como o alho", passando, tal expressão, a incorporar-se na língua portuguesa, significando com ela que certo indivíduo é muito esperto, muito sagaz e astucioso. Mas atenção: correcto é dizer-se: "esperto como O alho" e nunca "esperto como UM alho", pois refere-se a ao homem que era esperto (Afonso M. Alho) e não ao alho que usamos na culinária.
Ana Sara Cruz (facebook)
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