Os aeroportos da Madeira e de Lisboa estão caóticos, dadas as largas centenas de pessoas em espera, muito por culpa da força do vento que se abate desde ontem sobre a Região. A situação é ainda mais alarmante por não haver salvaguarda no alojamento a todos os passageiros.
Quem viaja como independente “não tem direito a hotel, algo que acontece a quem não opte por planear a sua viagem junto de um operador turístico”, disse Sérgio Costa, director geral do grupo hoteleiro Four Views, que tem alojado várias pessoas nas últimas horas, numa questão que “não tem a ver com caridade”, uma realidade com que muitos dos que querem levantar voo ou estão para aterrar têm de encarar.
Os passageiros são normalmente abrangidos por seguros que a maioria das companhias e agentes de viagens já têm incluídos, de maneira a salvaguardar este tipo de situações, estando agora a Direcção Regional de Turismo, na pessoa de Kátia Carvalho, a contactar as várias unidades hoteleiras da Madeira, a fim de assegurar o alojamento aos visados pelo cancelamento de voos.
“Na maior parte das situações há um seguro que salvaguarda este tipo de situações, salvo algumas excepções como é o caso de passageiros que viajam na easyjet ou Transavia, ou seja, quando viaja como independente o cenário muda”, afirmou Sérgio Costa.
“Quando o aeroporto fica condicionado os operadores pedem-nos alojamento, mas é sempre mediante pagamento”, disse o responsável pelas unidades hoteleiras, que tem a lotação “praticamente esgotada” nos três Four Views.
De ontem para hoje ficaram cerca de 80 pessoas no Four Views Baía, dado que o Oásis, hotel mais próximo do aeroporto, não tinha disponibilidade. “Não é por menos 20 quartos por dia que nos vai afectar. Acho que todos nós se pudermos ajudar nestas situações que são desagradáveis, nós estamos disponíveis para dar a mão”.
Entretanto, as operações aéreas no Aeroporto da Madeira Cristiano Ronaldo parecem estar a regularizar-se neste momento.
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