A 5ª coluna anti-soviética teve origem em todos os “euro-comunismos” libertários e de ânsia “democrática” que pulularam, aqui e ali, até à auto-destruição de 1991. Não há nenhuma novidade em que os traidores dos seus povos emergem, eficazmente, do seu interior e tentarão ramificar-se no exterior, ao sabor da venda mais rentável que as suas detestáveis vivências (luxo, poder, intriga, etc) perspectivam como meta pessoal.Desumanamente.
A passagem da Humanidade para o Socialismo e o Comunismo, sendo um processo longo de assimilação de novas consciências, fará ainda correr rios de sangue de mulheres e homens explorados, desatentos e egoístas, face ao saber de ciência certa que os algozes capitalistas reconhecem, em que o seu poder triturador só se exercerá enquanto conseguirem tolher a Resistência dos povos e da Revolução. Enquanto estes não realizarem que o patrão é um factor dispensável e opositor à construção da sua felicidade colectiva.
Este caminhar retomado em torno da luta de classes e o Socialismo, após alguma desorientação das vanguardas mais esclarecidas, tem como resposta dos povos, hoje, um paulatino reordenamento ideológico dos Partidos revolucionários, uma nova observação das capacidades de luta do operariado e do campesinato (que evidentemente assim se mantêm denominados sempre, e ainda, que do custo do salário de um trabalhador, vá de borla uma parte para o patrão absentista).
Na Europa, o euro-comunismo fatiado alargou-se, imperceptível, à modernidade da “guerra das estrelas”, à “compreensão” a-histórica do eventual avanço das forças produtivas por intermédio da persuasão expectante por um reconhecimento que as massas anestesiadas jamais poderão intuir, ainda menos participar, protagonisticamente, na etapa que lhe pertence.
É o marxismo-leninismo o guia para a acção dos explorados de todo o mundo. A resposta a dar, sendo plural, ao abrigo da avaliação que cada Partido comunista (ou afim) faça do concreto que conhece, é no âmbito da análise marxista que devemos “conversar” com o capital e o capitalismo.
Guilherme Antunes (facebook)
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