Associação Zero defende que deve haver uma maior informação às populações e automobilistas e uma fiscalização mais eficaz, devendo esta última iniciativa ser promovida pela PSP e pela Polícia Municipal.
Apartir de amanhã, dia 3 de julho, passa a ser proibido os táxis com matrículas anteriores a 2000 circularem na zona entre o Marquês de Pombal e o Terreiro do Paço, em Lisboa.
A medida surge na sequência da necessidade de monitorizar a qualidade do ar localizada na Avenida da Liberdade, e que começou em 2011.
Agora, a ZERO quer medidas mais extensas para se cumprirem os limites de poluentes no ar e aumentar a qualidade do ar nesta zona da capital.
A associação refere que “em 2015, a estação de monitorização da qualidade do ar localizada na Avenida da Liberdade, voltou a apresentar resultados para os poluentes partículas inaláveis (PM10) e dióxido de azoto (NO2) acima dos valores-limite previstos na legislação nacional e europeia, principalmente devido ao elevado tráfego rodoviário que se tem vindo a registar na área em causa”.
Este ano, “num balanço provisório feito pela ZERO, (…) continuamos na mesma situação de ultrapassagem do dióxido de azoto, e em relação às partículas inaláveis estamos sensivelmente com metade dos dias permitidos (máximo de 35 dias) acima do valor-limite diário, o que significa que estamos em risco de voltar a ultrapassá-lo até final do ano”.
Nesse sentido, a associação recorda que é necessário mais medidas, “nomeadamente desincentivando o transporte rodoviário individual e estimulando o uso do transporte coletivo, bem como os modos suaves de mobilidade (ciclável e pedonal)”.
Esta nova restrição, referente aos táxis, faz parte da regulamentação da 3.ª fase da Zona de Emissões Reduzidas, em vigor desde janeiro de 2015, e que implica que a partir de 3 de julho de 2017, na denominada Zona 1, não poderão circular táxis fabricados antes de 1 de janeiro de 2000 que não respeitem a norma de emissões Euro 3, atingindo-se assim a paridade com as proibições em vigor já atualmente impostas aos restantes veículos ligeiros nesta Zona.
Para a Zero esta é "uma medida relevante na promoção da melhoria da qualidade do ar", contudo, defende, "é igualmente necessário a Câmara Municipal de Lisboa, em articulação com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, programar um patamar mais exigente para as zonas 1 e 2 da ZER a ser implementado em 2018, a par de medidas complementares genericamente já referidas".
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