Investigação do Meco muda de 'mãos'
As famílias das vítimas do Meco estão finalmente satisfeitas depois de terem tido conhecimento de que a investigação passou para a comarca de Setúbal e deixou de fazer parte das competências do Tribunal de Almada e do procurador Joaquim Moreira, avança o Diário de Notícias.
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Ao que parece, o Ministério Público, que era até à data responsável pela titularidade do caso, enviou para a Polícia Judiciária de Setúbal todos os objetos apreendidos durante a investigação, bem como o processo, noticia o Diário de Notícias.
Este mesmo magistrado tem sido alvo de duras críticas por parte das famílias das vítimas e do advogado Vítor Parente Ribeiro. “Ficámos contentes e aliviados quando soubemos que as coisas passaram agora para as mãos de outro procurador, porque este senhor não tem demonstrado grande isenção a desempenhar as funções que desempenha”, afirmou o advogado.
“Esperamos que haja julgamento e que João Gouveia – único sobrevivente da tragédia – nos esclareça todas as dúvidas em tribunal”, disse Fernanda Cristóvão, mãe de Ana Catarina Soares.
Foi agora pedido, novamente, que o dux seja investigado pelo crime de exposição ao abandono. “Com a abertura de instrução, os assistentes pretendem demonstrar que a investigação foi condicionada desde o início e que as vítimas morreram devido ao comportamento do sobrevivente”, indica o requerimento de abertura de instrução.
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