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segunda-feira, 4 de junho de 2012



Prisão para os políticos vigaristas, já!

Tiago Mesquita (www.expresso.pt)



A política portuguesa está há demasiado tempo entregue à podridão humana engravatada. 
Descaramento. Falta de vergonha. 
Fomos governados nos últimos anos de forma incompetente com os resultados à vista. 
Tudo com a estranha complacência de quem deveria pôr um travão, com o fechar de olhos de quem supervisiona, 
com a ajuda de quem sabe contornar as leis (são eles que as "fabricam") e com o aval dos centenários poderosos de sempre. 
Banca e não só. Está na altura de limpar este país do lixo que se apoderou de quase tudo o que mexe com a vida, com o dia a dia, 
o futuro e a carteira dos cidadãos. Recomeçar de novo. O polvo é grande mas também se apanha. Doa a quem doer. 
Demagogia? Deixem-me ser demagogo só mais alguns parágrafos.
1 - Parcerias "ruinosas para os cofres do ESTADO" - diz o relatório do Tribunal de Contas sobre 
as engenharias público-privadas que o Sr. José Sócrates, 
o Sr. Paulo Campos, o Sr. Lino e o Sr. Mendonça engendraram. "Agravamento da despesa", "mais riscos", 
"oportunidade de negócios", "omissões", "benefícios sombra" 
e "falta de transparência". Epítetos usados  pelo TC para descrever o rombo que foi feito e que vamos pagar nos próximos 40 anos! 
(2 mil milhões de euros/ano já em 2013). "Contratos que não foram apresentados ao tribunal e 
que custaram mais 700 milhões aos cofres públicos". "Compensações milionárias pagas a empresas privadas". Tudo isto com os nossos impostos.
2 - Quem não quis aprovar a criminalização do enriquecimento ilícito na Assembleia da República? Quem votou contra? 
Por que razão? Qual foi o receio?
3 - Quem são os responsáveis (investigue-se, acuse-se e prenda-se se provados os crimes) pelo conluio mais do que evidente 
e perigoso entre política, banca, empresas de construção, grandes escritórios de advogados e consultoras? 
Quem ganhou/ganha com estas negociatas? 
Nomes? Tudo preso, seja quem for. Abane-se este regime podre.
4 - De que nos serve o Presidente da República? Aníbal Cavaco Silva vive em permanência, e não só quando se encontra em Singapura, 
"a 15 mil quilómetros dos portugueses". 
Pior, vive de olhos vendados em relação a tudo que se passa neste país. A começar nas maluqueiras do amigo e vizinho Oliveira e Costa 
no BPN e a acabar nas pelintrices do defunto governo socialista. Existir um Cavaco Silva ou não nem chega a ser uma questão, é uma inutilidade democrática. 
O senhor é co-responsável nesta situação, assinou as parcerias e fechou os olhos a esta gigantesca loucura.
Está na altura de investigar os meandros do lamaçal, puxar as linhas todas, deitar abaixo o que tem de cair e ajudar a erguer o que sobrar. 
Façam-no agora, porque um dia, em desespero, alguém o fará por vós. E da pior maneira.


Expresso

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