Sexta-feira, 22 de Abril de 2011
Não, não são todos iguais!
A conversa corria solta no pequeno café. Aquilo que não falta nos dias que vivemos são assuntos para discutir, debater, esclarecer. A “culpa” do povo que “vive acima das suas possibilidades”, ir ou não ir reunir com a “troika”, saber se a “dona banca” quer mesmo ajudar-nos... ou ajudar-se... a austeridade "inevitável", quem obrigou Portugal a destruir a sua agricultura, indústria e pescas... e quem na “europa connosco” ganhou com essa destrição... o que é isso de pôr "Portugal a produzir"...
Na mesa mesmo ao lado, um amigo tentava ganhar um companheiro de mesa para a causa sindical. Trabalho difícil! Aquele amigo já está bastante infectado pela propaganda dominante: “são todos iguais”, “eles querem é tacho”, “não querem mas é trabalhar”, “não vale de nada ser sindicalizado”... “tanto faz serem da CGTP como da UGT”... “são todos iguais”...
O primeiro fazia o que podia... explicava-lhe as muitas lutas que têm sido seguidas de conquistas, como isso vai compensando as muitas derrotas e, sobretudo, tendo já convivido com muito dos tais sindicalistas “vermelhos” e, noutra empresa, com os outros, da UGT, quais as grandes diferenças que distinguem o verdadeiro militante sindical de (quase) todos os restantes. Diferenças tão evidentes que por vezes parece bastar um olhar para se perceberem.
O meu amigo debatia-se com a falta de uma “imagem” forte, capaz de apoiar a sua teoria. Sem querer interromper a conversa, prometi-lhe que mal encontrasse uma imagem suficientemente boa enviá-la-ia para os dois, por mail...
Seguiu mesmo agora. É esta... e fica aqui a ilustrar a estória
Samuel-Cantigueiro
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