Carlos Silva não dá como certo o aumento, apesar de o acordo com PS e Bloco de Esquerda o prever.
O líder da UGT, Carlos Silva, defende que é preciso "aguardar até ao final do ano para ver que condições é que há para avançar com o acordo que o PS sufragou com o Bloco de Esquerda para passar [o salário mínimo] para os 580 euros". Numa entrevista ao jornal Público, admite que tudo vai depender das condições económicas.
Carlos Silva revelou ainda que o sindicato foi "surpreendido" com a decisão do PSD de votar contra a descida da taxa social única (TSU) prevista no acordo de concertação social. "O PSD fez uma opção, sabendo que era uma opção política que tinha riscos. E o risco foi desapoiar aqueles que sempre apoiou", indicou.
O líder da UGT também criticou o governo por ter recebido primeiro a CGTP para lhe dar conta do plano B do governo depois do chumbo da descida da TSU. "Teria sido de bom-tom e até de algum cuidado e respeito institucional que tivessem sido recebidos os subscritores [do acordo de concertação] primeiro", indicou, confirmando o "desconforto".
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