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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

IDI AMIN DADA: O CARNICEIRO DE UGANDA




 No início da década de 70, Uganda passou por um momento difícil, com a queda de Milton Obote, o ditador Idi Amin Dadá assumiu o lugar e o controle do país, instaurando uma política de medo, ameaça e morte. Durante 9 anos o país viveu um período de guerra, marcado pelas atrocidades cometidas pelo ditador, cuja a fama de cruel se arrastava pelo mundo.
Dono de um físico imponente, em seus 1,90m de altura e mais de 100kg, Idi Amin assustava mais pelos atos macabros do que pelo físico. Seus inimigos eram exterminados sob requintes de crueldade, seja arremessados em lagos repleto de crocodilos ou através de fuzilamentos e decapitações.
 Há suspeitas que o ditador tenha assassinado aproximadamente 300mil ugandenses entre 1971 a 1979. Milhares de descendentes paquistaneses e Judeus que viviam em Uganda, foram obrigados a abandonar tudo em 24h e procurar refúgio em outro país, caso contrário só lhe restariam a morte.
Amin afirmava que eles roubavam a riqueza do país, além disso diversas tribos foram dizimadas sob a ordem do ditador, qualquer pessoa que se opusesse a ele, era morto sem piedade. 
Boatos corriam pelo mundo que o sádico Amin mantinha um freezer com cabeças decepadas de seus inimigos, e que praticava o canibalismo. Sua sanidade era questionável visto os acessos de fúria repentino, aliados a um humor imprevisível.
Seguindo as tradições árabes, o ditador possuia 4 esposas e mais de 50 filhos e queria como sua 5º esposa, a ex ministra das relações exteriores de Uganda a princesa Elizabeth of Toro( que também foi modelo e atriz), com a recusa da princesa, Idi Amin inventou calúnias e acusações e a demitiu do cargo em um comunicado pela TV.
Sendo a autoridade máxima no país, Idi Amin se considerava um dos homens mais poderosos do mundo, suas frases ofensivas a políticos de outros países se tornaram antológicas, quando certa vez afirmou que gostaria de ter as calcinhas da ministra de Israel Goda Meir, dentre outras pérolas.

Após um período de violência e medo, o reinado de Idi Amin chega ao fim, quando tropas da Tanzânia tomam o poder de Uganda. Idi Amin é obrigado a procurar exílio na Arábia Saudita, levando consigo suas esposas e 30 filhos, na qual viveu por quase 3 décadas, até falecer aos 82anos vítima de falência múltipla dos orgãos.
O regime do medo ficou para trás, restando somente a lembrança de um ditador que se sentia como um Deus e que transformou o país em um inferno ao longo de quase 10 anos de reinado. Na década de 70, o cineasta Barbet Schroeder fez um documentário sobre Amin.















africaeterna.wordpress.com

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