Tripulação de TGV fugiu do terrorista
Tripulantes do TGV atacado são acusados de cobardia.
Enquanto os passageiros heróis são louvados e homenageados por terem impedido Ayoub el-Khazzani de fazer um massacre na sexta-feira, num TGV de Amesterdão a Paris, cresce a polémica sobre a cobardia da tripulação do comboio. Terão fugido sem avisar os passageiros do risco que corriam para se refugiarem na carruagem dianteira.
Quem denunciou o caso foi o ator Jean-Hughes Anglade, um dos 554 passageiros do TGV. Conta que viu "hospedeiras a correrem e a refugiarem-se na cabina do maquinista sem alertar para o que se estava a passar".
Só quando uma mulher gritou que havia tiros é que, diz o ator, os passageiros tentaram forçar a porta e entrar na carruagem dianteira, "mas o acesso foi vedado pelo interior".
Os caminhos de ferro franceses (SNCF) abriram um inquérito para averiguar a veracidade desta versão pois, segundo outros relatos, entre eles os dos três soldados dos EUA que impediram o massacre, foi tudo tão rápido que poucos se aperceberam do que se passava. Ayoub terá sido imobilizado pelos passageiros antes de iniciar o massacre. Um passageiro francês de 28 anos, cuja identidade não foi revelada, foi quem primeiro o tentou deter à saída do WC onde carregou a Kalashnikov.
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