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domingo, 10 de agosto de 2014

Dossier teorias da conspiração - A CIA matou Marilyn Monroe porque os EUA se preparavam para matar Fidel Castro



Dossier teorias da conspiração
A CIA matou Marilyn Monroe porque os EUA se preparavam para matar Fidel Castro

Suicídio, overdose ou homicídio? Há quem garanta que a loira mais famosa do mundo foi assassinada por saber de mais: andava a dormir com o presidente americano, o irmão de Kennedy e um líder da máfia


Na madrugada de 5 de Agosto de 1962, às 4h35 em ponto, um homem telefonou para a polícia de Los Angeles. "A Marilyn Monroe morreu com uma overdose." "Como?", respondeu o agente Clemmons, o polícia que atendeu a chamada. A mesma voz masculina repetiu: "A Marilyn Monroe morreu." Minutos depois, os helicópteros sobrevoavam a casa da diva em Bretwood. Marilyn morreu enquanto dormia. Tinha 36 anos.
Os relatórios oficiais são claros: a actriz tomou 15 caixas de barbitúricos - que consumia frequentemente - e a toma não foi acidental. Norma Jeane, criada em orfanatos e filha de pai incerto e de uma artista falhada e emocionalmente instável, sofria de bipolaridade, fez psicanálise durante anos e era há muito seguida por um psiquiatra. Suicidou-se.
Foi o médico particular de Marilyn quem telefonou para a polícia. Quando Clemmons chegou à casa da actriz foi recebido pela empregada. Enquanto acompanhava o agente ao quarto onde estava o cadáver, Eunice Murray contou que encontrara o corpo pouco depois da meia-noite. Marilyn estava nua, caída na diagonal em cima da cama, de barriga para baixo, com os pés enrolados na colcha e o braço direito esticado a segurar o telefone. Junto à cama estavam o médico particular da actriz, Engelberg, e o psiquiatra que a seguia, Greenson. Nenhum dos dois abriu a boca e Greenson limitou-se a apontar para a mesa-de-cabeceira onde estavam 15 frascos de Nembutal vazios. O corpo de Marilyn foi autopsiado e confirmou-se a presença de doses excessivas do medicamento. Apesar da especulação da imprensa, o caso foi dado como encerrado.
As teorias de conspiração em torno da morte de Marilyn Monroe perduraram e multiplicaram-se ao longo do tempo. Quase 50 anos depois da morte, em 2011, um detective americano lançou a bomba: a actriz terá sido assassinada pela CIA para proteger os interesses da Casa Branca. Milo Speriglio investigou o suposto suicídio durante décadas e chegou à conclusão de que os ficheiros relacionados com a investigação às causas da morte foram apagados pelo FBI, que o relatório oficial da autópsia foi falseado, que o relatório do agente Clemmons sobre a noite do suicídio foi adulterado e que todas as divisões da casa e os telefones de Marilyn estavam sob escuta.
Marilyn Monroe, segundo relatórios secretos do FBI, terá tido um caso com o presidente americano e chegou a dormir "mais de duas dúzias de vezes" na Casa Branca. O relacionamento com John Kennedy terá no entanto durado pouco, porque o presidente, casado, não podia assumir a relação. Depois de romperem, Marilyn envolveu-se com o irmão, Robert Kennedy. Os amigos garantem que a diva nunca se apaixonou por Bob. Queria só continuar perto de JFK. O FBI e a CIA sabiam que, na cama, Robert lhe confidenciava muitas informações sobre a Casa Branca, incluindo segredos de Estado que poderiam comprometer o irmão.
Na tarde antes de morrer, Marilyn terá discutido com Bob - que ameaçou pôr um ponto final na relação e a actriz garantiu que iria vingar-se e marcar uma conferência de imprensa para contar "tudo" o que sabia. Milo Speriglio sustenta este detalhe com o facto de todas as divisões da casa estarem sob escuta. E garante que teve acesso às gravações. Aquilo que a loira sabia era demasiado grave: além dos irmãos Kennedy, a actriz andaria também a dormir com um chefe da máfia, Sam Giancana - alegadamente contratado em 1961 pela CIA para delinear um plano com o governo americano para matar Fidel Castro. No negócio todos ganhavam: JFK fazia cair o comunismo em Cuba e a máfia recuperava o controlo das redes do narcotráfico.
A teoria é suportada por dezenas de pistas e de documentos que provam que a morte não foi acidental, e muito menos um suicídio. No verdadeiro relatório policial, o agente Clemmons terá escrito: "Posso afirmar que foi ele [o psiquiatra] quem aplicou a injecção letal de Nembutal líquido. Vale a pena lembrar que naquele dia, naquele momento, era a oportunidade de calar Marilyn. Não esquecer que ela havia dito que ia marcar uma conferência de imprensa para contar tudo." De que injecção letal fala o polícia se, segundo os relatórios oficiais, Marilyn Monroe ingeriu comprimidos? O verdadeiro relatório da autópsia, redigido pelo médico legista Noguchi - que entretanto admitiu publicamente ter sofrido pressões para avançar com a tese de suicídio -, revela que a actriz nunca poderia ter tomado comprimidos antes de morrer: o estômago e o intestino estavam vazios e as análises mostraram que o medicamento apresentava níveis altos no sangue e não no fígado, o que sugere que a medicação foi administrada em injecção e não por via oral. O agente Clemmons terá escrito no relatório que achou entranha a disposição do quarto: numa overdose medicamentosa há falta de ar e convulsões violentíssimas entre a toma das drogas e a morte. O quarto e a cama de Marilyn teriam de estar completamente desarrumados, mas na realidade havia roupas meticulosamente dobradas junto à cama. E às 4h30 da manhã, quando a polícia chegou à casa, a empregada estava a lavar e a secar toneladas de roupa em duas máquinas e a carregar caixotes para um carro. Hora estranha para fazer arrumações, terá escrito o polícia. Mais: a primeira análise ao cadáver, ainda no local, terá permitido concluir que a morte não ocorreu à meia-noite. O cadáver estava rígido e estabeleceram-se as 20h30 como hora da morte. Cinquenta anos depois, o último serão de Marilyn Monroe permanece um mistério.

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