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sábado, 2 de agosto de 2014

CASA DE TRÊS MILHÕES E MEIO DE EUROS EM PARIS - SUSPEITAS APONTAM PARA QUE SÓCRATES SEJA O PROPRIETÁRIO (VEJA VÍDEO)

VÍDEO













Depois da comunicação de 30 de Julho da Procuradoria-Geral da República que diz que “José Sócrates não está a ser investigado nem se encontra entre os arguidos constituídos no Processo Monte Branco”, a SÁBADO reafirma que o ex-primeiro-ministro do PS está a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). 

No artigo que a SÁBADO publica dia 31 de Julho, é dito claramente que o Ministério Público retirou uma certidão do processo principal Monte Branco onde consta como suspeito José Sócrates. “O caso Monte Branco, que já deu origem a vários processos-crime autónomos, incluindo aquele onde é visado José Sócrates (…)”, é o que se pode ler no artigo. 

O Ministério Público pondera deter o ex-primeiro-ministro para interrogatório. Sócrates está sob vigilância há vários meses e já lhe quebraram o sigilo bancário e fiscal.

Outros suspeitos são o primo que apareceu no caso Freeport, José Paulo Bernardo, e o amigo que comprou as casas da mãe de José Sócrates, Carlos Manuel dos Santos Silva. 




A Justiça portuguesa está a investigar a compra, por três milhões de euros, da casa em que José Sócrates viveu em Paris. A notícia faz capa na edição desta sexta-feira, 1 de Agosto, do 'Correio da Manhã'.

De acordo com a publicação, uma equipa de investigadores liderada pelo procurador Rosário Teixeira procura apurar a origem do dinheiro que suportou a compra bem como o proprietário efectivo do imóvel.

As pistas foram obtidas pelo Ministério Público a partir de elementos detectados no processo Monte Branco, em que é visado o primo do ex-primeiro-ministro, José Paulo Pinto de Sousa. Contudo, o negócio da compra da habitação na capital francesa passou a ser investigado num processo autónomo, esclarece o diário.

Para além do antigo líder do PS e do primo, um dos visados é também o administrador do Grupo Lena Carlos Manuel Santos Silva, comprador de três casas à mãe de José Sócrates pelo montante de 700 mil euros.

A 30 de Julho, a revista SÁBADO tinha avançado que o ex-primeiro-ministro estaria entre os suspeitos do caso Monte Branco, tendo estado sob vigilância há vários meses.

No mesmo dia, a Procuradoria-Geral da República emitiu um comunicado a informar que Sócrates "não está a ser investigado nem se encontra entre os arguidos constituídos no Processo Monte Branco". Na RTP, Sócrates definiu a história como "difamação".



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