As Guerras Revolucionárias e Nacionais
As Guerras Revolucionárias e Nacionais

A Revolução Francesa (1789), fez aparecer, simultaneamente, um dos primeiros Estado-nação e o primeiro exército nacional. A partir de então, os soldados, imbuídos do status de pertencimento a uma nação, não faziam mais as guerras do rei, mas as da pátria. Era a nação em armas, integrada pelos filhos da pátria, que nutriam grandes exércitos, utilizados para manter a ordem e combater os inimigos externos.
Napoleão Bonaparte (1769-1821), soube utilizar como ninguém o exército francês com um novo e mais agressivo sentido de mobilidade – seus soldados diziam que faziam a guerra com cavalos mais do que com as baionetas – e obteve vitórias por toda a Europa, à custa de grandes perdas de vidas humanas (as suas guerras vão matar um de cada cinco franceses nascidos entre 1790 e 1795). Foi derrotado, ao final, por inimigos que haviam aplicado os seus próprios métodos. Conheça um pouco sobre a trajetória de Napoleão através da historiografia.
A Revolução Francesa (1789), fez aparecer, simultaneamente, um dos primeiros Estado-nação e o primeiro exército nacional. A partir de então, os soldados, imbuídos do status de pertencimento a uma nação, não faziam mais as guerras do rei, mas as da pátria. Era a nação em armas, integrada pelos filhos da pátria, que nutriam grandes exércitos, utilizados para manter a ordem e combater os inimigos externos.
Napoleão Bonaparte (1769-1821), soube utilizar como ninguém o exército francês com um novo e mais agressivo sentido de mobilidade – seus soldados diziam que faziam a guerra com cavalos mais do que com as baionetas – e obteve vitórias por toda a Europa, à custa de grandes perdas de vidas humanas (as suas guerras vão matar um de cada cinco franceses nascidos entre 1790 e 1795). Foi derrotado, ao final, por inimigos que haviam aplicado os seus próprios métodos. Conheça um pouco sobre a trajetória de Napoleão através da historiografia.
Documento 1
Guerra, guerra, guerra…: as primeiras grandes vitórias de Napoleão na campanha de Itália (1796): “Soldados! Haveis em 15 dias alcançado seis vitórias, tomando vinte e uma bandeiras, cinqüenta e cinco canhões, várias praças fortes e conquistada a parte mais rica do Piemonte. Haveis feito 15.000 prisioneiros, morto ou ferido mais de 10.000 homens.”
Guerra, guerra, guerra…: as primeiras grandes vitórias de Napoleão na campanha de Itália (1796): “Soldados! Haveis em 15 dias alcançado seis vitórias, tomando vinte e uma bandeiras, cinqüenta e cinco canhões, várias praças fortes e conquistada a parte mais rica do Piemonte. Haveis feito 15.000 prisioneiros, morto ou ferido mais de 10.000 homens.”
Documento 2
Waterloo: última batalha e grande derrota de Napoleão (1815, Junho): “Eram 8 horas da noite. A fuzilaria extinguia-se pouco a pouco, e as nossas tropas tinham perdido a maior parte das suas posições. Para todos aqueles que sabiam o que era a guerra, a batalha estava perdida… A estrada achava-se já cheia de fugitivos de todas as armas e de todos os graus, que gritavam ‘Estamos traídos! Salve-se quem puder!’, e atropelavam tudo na sua passagem. A desordem chegara ao auge…”
Waterloo: última batalha e grande derrota de Napoleão (1815, Junho): “Eram 8 horas da noite. A fuzilaria extinguia-se pouco a pouco, e as nossas tropas tinham perdido a maior parte das suas posições. Para todos aqueles que sabiam o que era a guerra, a batalha estava perdida… A estrada achava-se já cheia de fugitivos de todas as armas e de todos os graus, que gritavam ‘Estamos traídos! Salve-se quem puder!’, e atropelavam tudo na sua passagem. A desordem chegara ao auge…”
No período entre 1815 e 1850, a França e outras regiões da Europa foram marcadas por movimentos revolucionários. Estes eram apoiados pela burguesia, cujo objetivo principal era conquistar o poder político e fazer valer os princípios liberais propostos pela Revolução Francesa.
Contavam também com o apoio popular, pois a maioria da população, principalmente os trabalhadores, vivia em condições miseráveis, sem direitos, oprimidos e sem liberdade.
Contavam também com o apoio popular, pois a maioria da população, principalmente os trabalhadores, vivia em condições miseráveis, sem direitos, oprimidos e sem liberdade.
Texto 4
O francês Eugène Delacroix (1798-1863) é considerado o pintor romântico por excelência. Delacroix apostou na força e na cor luminosa.
Tinha preferência por cenas de violência e paixão. Tratava os temas de suas obras com audácia, tornando-os eletrizantes pelo brilho e contraste de cores. Sua tela reúne o vigor e o ideal românticos em uma obra que se estrutura em um turbilhão de formas. O tema representa os revolucionários de 1830 guiados pelo espírito da Liberdade (simbolizados aqui por uma mulher carregando a bandeira da França).
Esta é provavelmente a obra romântica mais conhecida e foi o primeiro quadro político na história da pintura moderna.
O Romantismo caracteriza-se por defender a liberdade de criação e privilegiar a emoção. As obras valorizam o individualismo, o sofrimento amoroso, a religiosidade cristã, a natureza, os temas nacionais e o passado. (
O francês Eugène Delacroix (1798-1863) é considerado o pintor romântico por excelência. Delacroix apostou na força e na cor luminosa.
Tinha preferência por cenas de violência e paixão. Tratava os temas de suas obras com audácia, tornando-os eletrizantes pelo brilho e contraste de cores. Sua tela reúne o vigor e o ideal românticos em uma obra que se estrutura em um turbilhão de formas. O tema representa os revolucionários de 1830 guiados pelo espírito da Liberdade (simbolizados aqui por uma mulher carregando a bandeira da França).
Esta é provavelmente a obra romântica mais conhecida e foi o primeiro quadro político na história da pintura moderna.
O Romantismo caracteriza-se por defender a liberdade de criação e privilegiar a emoção. As obras valorizam o individualismo, o sofrimento amoroso, a religiosidade cristã, a natureza, os temas nacionais e o passado. (
No século XIX, as idéias do nacionalismo e o expansionismo das nações européias articularam-se no mesmo contexto
histórico. A questão do nacionalismo – ideologia de legitimação dos Estados e dos povos em via de unificação – exerceu sua primazia sobre as relações internacionais. Nações orgulhosas de seus valores defenderam a sua identidade ao passo que os líderes políticos estavam cada vez mais ligados ao expansionismo.
Os ideais nacionalistas e expansionistas projetaram rivalidades dando origem a vários conflitos mobilizando parte da população européia em lutas, conflitos e guerras expressivas.
Neste período (séc. XIX), conviviam algumas nações já constituídas (como França, Portugal e Espanha) e impérios que reuniam várias nações, como o Reino Unido, ao qual pertenciam Índia, Escócia e Irlanda, e o Império Austro-Húngaro, do qual faziam parte regiões da Alemanha, Áustria e Hungria. Apenas na segunda metade do século XIX, a Itália se unificou constituindo-se, em 1870, como uma nação. O mesmo aconteceu com a Alemanha em 1871. A Guerra Franco-Prussiana (1870), entre franceses e prussianos fez parte deste contexto. Observe os documentos:
histórico. A questão do nacionalismo – ideologia de legitimação dos Estados e dos povos em via de unificação – exerceu sua primazia sobre as relações internacionais. Nações orgulhosas de seus valores defenderam a sua identidade ao passo que os líderes políticos estavam cada vez mais ligados ao expansionismo.
Os ideais nacionalistas e expansionistas projetaram rivalidades dando origem a vários conflitos mobilizando parte da população européia em lutas, conflitos e guerras expressivas.
Neste período (séc. XIX), conviviam algumas nações já constituídas (como França, Portugal e Espanha) e impérios que reuniam várias nações, como o Reino Unido, ao qual pertenciam Índia, Escócia e Irlanda, e o Império Austro-Húngaro, do qual faziam parte regiões da Alemanha, Áustria e Hungria. Apenas na segunda metade do século XIX, a Itália se unificou constituindo-se, em 1870, como uma nação. O mesmo aconteceu com a Alemanha em 1871. A Guerra Franco-Prussiana (1870), entre franceses e prussianos fez parte deste contexto. Observe os documentos:
Documento 4
A guerra franco-prussiana de 1870, a 1ª. grande derrota capitulação de Metz: “Franceses, levantai vossas resoluções à altura dos terríveis perigos que fundem sobre a pátria… Metz capitulou… O general Bazaiane traiu… entregou, sem mesmo tentar um supremo esforço, 120.000 combatentes, 20.000 feridos, suas espingardas, seus canhões, suas bandeiras e a mais forte cidadela da França… Em menos de dois meses, 200.000 homens foram entregues ao inimigo… É tempo de nos recompormos, cidadãos, e, sob a égide da República, que estamos bem decididos a não deixar capitular, nem dentro nem fora, extrair do fundo das nossas desgraças a radiação da nossa moralidade e da nossa virilidade política e social…”
A guerra franco-prussiana de 1870, a 1ª. grande derrota capitulação de Metz: “Franceses, levantai vossas resoluções à altura dos terríveis perigos que fundem sobre a pátria… Metz capitulou… O general Bazaiane traiu… entregou, sem mesmo tentar um supremo esforço, 120.000 combatentes, 20.000 feridos, suas espingardas, seus canhões, suas bandeiras e a mais forte cidadela da França… Em menos de dois meses, 200.000 homens foram entregues ao inimigo… É tempo de nos recompormos, cidadãos, e, sob a égide da República, que estamos bem decididos a não deixar capitular, nem dentro nem fora, extrair do fundo das nossas desgraças a radiação da nossa moralidade e da nossa virilidade política e social…”
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