Castelo de Edimburgo
Construído estrategicamente no Castle Rock, o Castelo de Edimburgo pode ser visto de vários pontos da cidade e é símbolo de Edimburgo e da Escócia.
O Castelo de Edimburgo é uma das atrações incontornáveis para quem visita a capital da Escócia, atraindo milhares de visitantes todos os anos. Atualmente é constituído por um aglomerado de edifícios, necessitando de pelo menos 3h para ser visitado, sem dedicar muito tempo aos museus.
Antes das 9h30 já se começam a juntar as primeiras pessoas à entrada, mesmo em frente ao The Tartan Weaving Mill. Enquanto esperávamos, entramos no que parece uma simples loja de souvenires, mas ao descermos, encontramos uma antiga fábrica onde ainda é possível ver os teares em funcionamento, fabricando os tecidos que se vão transformar em kilts.
Às 9h30 seguimos para a próxima paragem: a esplanade. Aqui somos divididos em 2 grupos: na direita fica quem não tem bilhete e na esquerda, quem o comprou previamente. Por sabermos da grande afluência de pessoas, pesquisamos no site oficial e comprámos previamente os bilhetes, tentando evitar filas. Podem ser impressos em casa ou recolhidos nas máquinas que existem dentro do castelo. Nesta praça estão montadas as bancadas para o Edinburgh Military Tatoo, uma parada militar que acontece no mês de Agosto. Por cima do Portão das Armas, está o brasão e de lado as estátuas de Robert the Bruce e William Wallace, heróis nacionais.
Passando no ponto de verificação dos bilhetes, atravessamos o segundo portão e entramos no nível intermédio do castelo. Paramos no Forewall Battery, uma fileira de canhões, todos apontados em direção à cidade. É um excelente local para uma visão panorâmica: os autocarros parados em fila na Princes Street, o New College, o Balmoral e até o início do Arthur’s Seat. O One o’Clock Gun é disparado todos os dias, às 13h em ponto, excepto aos Domingos.
Entramos no National War Museum of Scotland, muito bem documentado, com recreações de batalhas, armas, condecorações, sem esquecer a participação na Batalha do Bussaco. A entrada é gratuita mas somos convidados a deixar 2 £ por pessoa.
Pelas Prisons of War passaram prisioneiros de vários países e a vida não seria fácil. Dormiam em colchões de palha ou redes que tinham de ser lavadas com regularidade, de modo a evitar doenças. Ainda se pode ver alguma da madeira original dos estrados. Dormiam junto à cozinha e a abertura onde outrora foi o forno do pão ainda existe. As pipas serviam de “mesas-de-cabeceira”, onde eram colocados os castiçais com velas. A roupa era pendurada em cordas por cima das camas. Para ganharem algum dinheiro, os prisioneiros faziam caixas em osso a partir da carne que comiam.
Passando o Foog’s Gate, acedemos ao nível superior do castelo. Entramos na pequena Saint Margaret’s Chapel, o edifício mais antigo do castelo e da cidade. Um dos vitrais representa William Wallace com a sua espada.
O Mons Meg é um canhão do século XV, oferecido pelo duque da Borgonha a James II da Escócia. Durante muito tempo esteve na Torre de Londres, mas por iniciativa de Sir Walter Scott, regressou ao castelo em 1829.
Na Crown Square localizam-se os edifícios mais importantes. No Royal Palaceestá o quarto onde nasceu o rei James VI mas as verdadeiras atrações são asScotish Crown Jewels. Esta sala é altamente vigiada, não pode ser fotografada e anda-se a um ritmo muito lento, tentando ver os pormenores da coroa em ouro, com pérolas, diamantes e pedras preciosas.
O Great Hall foi construído para o rei James IV para receber grandes cerimónias. O teto é original e todas as suas paredes estão decoradas com espadas, punhais e armaduras.
O Scottish National War Memorial instalado na antiga St. Mary’s Church é uma homenagem a todos os que combateram e perderam as suas vidas nas várias guerras em que a Escócia participou.
Terminamos no National War Museum, onde armas, fardas, quadros e condecorações contam o que foram os últimos séculos da história militar escocesa.
Quando saímos do museu, o sol batia nas paredes, apesar do vento frio e das baixas temperaturas (para nós). Regressamos ao nível intermédio e constatámos que havia centenas de pessoas, não só para sair, mas sobretudo a querer entrar. Se os bilhetes podem ser comprados previamente em casa, por que perder horas em filas de espera?
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