Municípios
Câmaras mais 'troikistas' que a própria troika
As Câmaras Municipais, conta hoje o Jornal de Negócios citando dados fornecidos pelo Governo, foram além da meta definida pela troika (4%) para o corte no pessoal, tendo reduzido o número de trabalhadores em 10,76%. A contribuir para este fenómeno esteve também a quebra de receitas e a devolução de pessoal não docente das escolas.
ECONOMIA
DR
Dados do Governo disponibilizados ao Jornal de Negócios mostram que as Câmaras Municipais foram mais ‘troikistas’ que a própria troika, tendo desde o final de 2010 reduzido o número de funcionários em 14.596, o equivalente a 10,76%.
“Esta redução [de pessoal] reflecte [também] um esforço de adaptação a uma realidade orçamental nova, com cortes orçamentais anuais”, destaca o vice-presidente da Associação Nacional de Municípios (ANMP), Rui Solheiro, na prática verificada desde 2011 na não renovação de contratos a termo e na devolução de pessoal não docente das escolas.Esta percentagem está, porém, bastante acima da definida pela troika (4%) e estimada para o conjunto de 2012 e 2013, refere o Jornal de Negócios. Assim sendo, no final do terceiro semestre de ano, as autarquias tinham 121.001 funcionários, fase aos 135.597 registados no final de 2010.
Em declarações ao Jornal de Negócios, o secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro, reconhece que “a esmagadora maioria dos autarcas está a fazer um esforço de ajustamento”, considerando que apesar dessa “resposta às obrigações internacionais”, “os serviços prestados” não estão a sofrer “uma diminuição”.
No entanto, há 29 autarquias que estão a contrariar esta tendência, tendo desde 2010 aumentado o pessoal, com particular o município madeirense de Porto Santo à cabeça com um aumento de 38,9% no número de funcionários. O autarca Filipe Menezes de Oliveira esclarece que este facto se prende com “a internalização de pessoas de duas empresas municipais que foram extintas”.
“Esta redução [de pessoal] reflecte [também] um esforço de adaptação a uma realidade orçamental nova, com cortes orçamentais anuais”, destaca o vice-presidente da Associação Nacional de Municípios (ANMP), Rui Solheiro, na prática verificada desde 2011 na não renovação de contratos a termo e na devolução de pessoal não docente das escolas.Esta percentagem está, porém, bastante acima da definida pela troika (4%) e estimada para o conjunto de 2012 e 2013, refere o Jornal de Negócios. Assim sendo, no final do terceiro semestre de ano, as autarquias tinham 121.001 funcionários, fase aos 135.597 registados no final de 2010.
Em declarações ao Jornal de Negócios, o secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro, reconhece que “a esmagadora maioria dos autarcas está a fazer um esforço de ajustamento”, considerando que apesar dessa “resposta às obrigações internacionais”, “os serviços prestados” não estão a sofrer “uma diminuição”.
No entanto, há 29 autarquias que estão a contrariar esta tendência, tendo desde 2010 aumentado o pessoal, com particular o município madeirense de Porto Santo à cabeça com um aumento de 38,9% no número de funcionários. O autarca Filipe Menezes de Oliveira esclarece que este facto se prende com “a internalização de pessoas de duas empresas municipais que foram extintas”.
Sem comentários:
Enviar um comentário