A Feira Estadual do Alasca acontece anualmente em Palmer, a 70 quilômetros a nordeste da cidade de Anchorage. Ali os agricultores do Vale do Matanuska-Susitna exibem rotineiramente vegetais de tamanhos gigantescos: um repolho de 60 kg, um melão de 30 kg ou um brócolis de 16, que são só alguns dos monstros que surgiram do solo do Alasca nos últimos anos. Segundo a superintendente da colheita da feira, Kathy Liska, algumas coisas são tão grandes e estranhas aos olhos, que nem sequer podem ser reconhecidos. Mas, por que os vegetais crescem tanto no Alasca? A resposta simples é devido ao sol. A mais complexa atende a outros fatores.
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O Alasca normalmente tem uma temporada de cultivo muito curta. Apenas 105 dias, em média. Para efeito de comparação, a estação de cultivo em regiões tropicais supera os 300 dias. No entanto, este período de cultura não tem longas noites escuras. O estado está localizado perto do polo norte onde desfruta de até 19 horas de sol por dia, durante o verão e no pico da estação de cultivo. As horas extras de luz solar permitem que a lavoura do Alasca siga crescendo sem parar, proporcionando aos agricultores locais alguns dos maiores vegetais do mundo.
O impulso fotossintético também torna o produto mais adocicado. As cenouras do Alasca, por exemplo, gastam quase 3/4 do dia, enquanto o sol está disponível, fabricando açúcar, e apenas o restante, 1/4 de seu tempo, é gasto transformando esse açúcar em amido. Plantas como o repolho, brócolis, couve-flor, couve de Bruxelas, rabanetes, nabos, batatas, beterraba, cenoura, espinafre e alface abundam por todo o Alasca.
O impulso fotossintético também torna o produto mais adocicado. As cenouras do Alasca, por exemplo, gastam quase 3/4 do dia, enquanto o sol está disponível, fabricando açúcar, e apenas o restante, 1/4 de seu tempo, é gasto transformando esse açúcar em amido. Plantas como o repolho, brócolis, couve-flor, couve de Bruxelas, rabanetes, nabos, batatas, beterraba, cenoura, espinafre e alface abundam por todo o Alasca.
Fonte: npr.
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