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As efemérides são como os marcos que nas estradas do tempo nos permitem saber de onde viemos, ainda que não possamos nunca retornar ao passado e rebobinar, como nos filmes, a nossa própria história.
Hoje é mais um Abril a 25, 45 anos anos depois da Revolução. Muitos já se foram dos que construíram a data e muitos dos que a viveram. Contudo, muitos ainda por cá andam e sabem e conseguem comparar o antes e o depois de Abril.
Melhorámos como país e como povo, penso que poucos unicamente por obstinação salazarenta o negarão, Podíamos ter feito muito mais e muito melhor, ó sim, sem qualquer dúvida, mas a História não dá para reescrever. Para o bem ou para o mal passou-se assim e aqui chegámos.
Hoje é mais um Abril a 25, 45 anos anos depois da Revolução. Muitos já se foram dos que construíram a data e muitos dos que a viveram. Contudo, muitos ainda por cá andam e sabem e conseguem comparar o antes e o depois de Abril.
Melhorámos como país e como povo, penso que poucos unicamente por obstinação salazarenta o negarão, Podíamos ter feito muito mais e muito melhor, ó sim, sem qualquer dúvida, mas a História não dá para reescrever. Para o bem ou para o mal passou-se assim e aqui chegámos.
Mas que as datas, as grandes datas, nos levem a procurar os melhores caminhos do futuro e nos sirvam de lição para iluminar o sentido do nosso percurso enquanto povo antigo. E é nesse exercício que recordar Abril nos deve e pode ser útil.E é na voz e na genialidade de José Carlos Ary dos Santos, esse poeta trágico – como são por regra todos os grandes poetas -, que vos desafio a recordar Abril. Era uma vez um país, perceber e ouvir o que éramos, e assim talvez conseguirmos sentir e entender melhor o que somos hoje. É ver o vídeo abaixo
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