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Escrevo "a dor de que esta notícia trata" e logo reparo na ambivalência involuntária do verbo que utilizo, este verbo "tratar", subliminarmente entendido como instrumento de uma qualquer acção curativa. Nunca me ocorrera esse sentido do verbo aplicado a matéria noticiosa, tal como não me ocorre um parágrafo com o poder benéfico de uma tisana ou de uma mezinha para febres terçãs (uma das muitas que polvilham o livro dos conselhos de D. Duarte, onde houve cabimento para pós de texugo ou cuidados para o giolho inchado de gota ou ciática ou para outras "frialdades no osso").
A coisa é séria e justifica as 120 mil assinaturas apresentadas pela Associação Nacional das Farmácias na Assembleia da República. O que pedem as assinaturas? Que as farmácias diferentes sejam tratadas de forma diferente. Ou, por outras palavras, uns pozinhos de coesão.
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A coisa é séria e justifica as 120 mil assinaturas apresentadas pela Associação Nacional das Farmácias na Assembleia da República. O que pedem as assinaturas? Que as farmácias diferentes sejam tratadas de forma diferente. Ou, por outras palavras, uns pozinhos de coesão.
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