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A propósito do Comunicado do Executivo da Comissão Concelhia de Setúbal do PCP em defesa da aplicação do tarifário metropolitano à travessia fluvial entre Setúbal e Tróia, surgiram nas redes sociais os mais diversos comentários.
A esmagadora maioria de pessoas apoiam a ideia e consideram uma exigência da mais elementar justiça, outros questionam o tempo em que a proposta é feita, ora por estarmos em ano eleitoral, ora por um vereador do PSD ter feito semelhante proposta.
Sem querer entrar na lógica de quem disse o quê primeiro, julgo, no entanto, que é necessária alguma seriedade na discussão deste assunto.
E, no que ao PCP diz respeito, importa reconhecer que esta questão pouco tem de eleitoralista ou que só agora tenham os comunistas acordado para este assunto.
O PCP, ao contrário de outros Partidos em Setúbal, teve sempre a mesma posição sobre a questão do preço da travessia do Sado.
Desde o momento da celebração do contrato de concessão entre a APSS e a Atlantic Ferries que o PCP diz que o interesse público não está defendido e que o empreendimento turístico da Sonae utiliza o preço das deslocações como um factor impeditivo do acesso às praias pelos Setubalenses.
A 30 de Setembro de 2008, Odete Santos, à época Deputada na Assembleia da República, Presidente da Assembleia Municipal de Setúbal e membro da Concelhia de Setúbal do PCP, em reportagem para o Parlamento Glogal, afirmava: “O sr. Belmiro de Azevedo não trata bem as pessoas que vêm a Tróia!” e, lia-se na peça da Visão, “Teme que o resort de Belmiro, que acaba de ser inaugurado, transforme a península num local para “ricalhaços”, vedado ao povo”.
A 30 de Julho de 2009, as páginas do Avante davam conta do comunicado da Concelhia de Setúbal do PCP, distribuído aos utentes da Atlantic Ferries, denunciando o aumento brutal dos preços, o Governo condicionado às vontades da Sonae, o acesso à Tróia condicionado e as operações urbanísticas de duvidosa legalidade.
A 6 de Janeiro de 2011, a SIC noticiava que Maria das Dores Meira, Presidente da Câmara Municipal de Setúbal e membro da Concelhia de Setúbal do PCP, questionava o Governo e, em particular, a Secretaria de Estado dos Transportes sobre o preço praticado na concessão da travessia fluvial entre Setúbal e Tróia, defendendo que o contrato de concessão do Casino de Tróia fosse revisto e que parte das receitas aí geradas revertessem para o município de Setúbal e a redução efectiva do preço praticado na travessia entre as duas margens.
São apenas exemplos a que poderíamos juntar outras iniciativas e intervenções, caso de intervenções na Câmara e na Assembleia Municipal, onde os eleitos do PCP e da CDU têm feito a ligação entre as questões do acesso e estacionamento nas praias da Arrábida com a exigência da diminuição dos preços particados pela Atlatic Ferries.
Como se confirma, se há quem só agora se tenha lembrado do tema, se há quem queira fazer deste assunto matéria de campanha eleitoral, se há quem seja contra o passe metropolitano, mas, ao mesmo tempo, a favor da integração da ligação Setúbal-Tróia nesse passe, não é certamente o PCP.
Mas, bem ou mal, de forma mais ou menos oportunista, sejam bem-vindos a esta justa reivindicação das populações do concelho.
A esmagadora maioria de pessoas apoiam a ideia e consideram uma exigência da mais elementar justiça, outros questionam o tempo em que a proposta é feita, ora por estarmos em ano eleitoral, ora por um vereador do PSD ter feito semelhante proposta.
Sem querer entrar na lógica de quem disse o quê primeiro, julgo, no entanto, que é necessária alguma seriedade na discussão deste assunto.
E, no que ao PCP diz respeito, importa reconhecer que esta questão pouco tem de eleitoralista ou que só agora tenham os comunistas acordado para este assunto.
O PCP, ao contrário de outros Partidos em Setúbal, teve sempre a mesma posição sobre a questão do preço da travessia do Sado.
Desde o momento da celebração do contrato de concessão entre a APSS e a Atlantic Ferries que o PCP diz que o interesse público não está defendido e que o empreendimento turístico da Sonae utiliza o preço das deslocações como um factor impeditivo do acesso às praias pelos Setubalenses.
A 30 de Setembro de 2008, Odete Santos, à época Deputada na Assembleia da República, Presidente da Assembleia Municipal de Setúbal e membro da Concelhia de Setúbal do PCP, em reportagem para o Parlamento Glogal, afirmava: “O sr. Belmiro de Azevedo não trata bem as pessoas que vêm a Tróia!” e, lia-se na peça da Visão, “Teme que o resort de Belmiro, que acaba de ser inaugurado, transforme a península num local para “ricalhaços”, vedado ao povo”.
A 30 de Julho de 2009, as páginas do Avante davam conta do comunicado da Concelhia de Setúbal do PCP, distribuído aos utentes da Atlantic Ferries, denunciando o aumento brutal dos preços, o Governo condicionado às vontades da Sonae, o acesso à Tróia condicionado e as operações urbanísticas de duvidosa legalidade.
A 6 de Janeiro de 2011, a SIC noticiava que Maria das Dores Meira, Presidente da Câmara Municipal de Setúbal e membro da Concelhia de Setúbal do PCP, questionava o Governo e, em particular, a Secretaria de Estado dos Transportes sobre o preço praticado na concessão da travessia fluvial entre Setúbal e Tróia, defendendo que o contrato de concessão do Casino de Tróia fosse revisto e que parte das receitas aí geradas revertessem para o município de Setúbal e a redução efectiva do preço praticado na travessia entre as duas margens.
São apenas exemplos a que poderíamos juntar outras iniciativas e intervenções, caso de intervenções na Câmara e na Assembleia Municipal, onde os eleitos do PCP e da CDU têm feito a ligação entre as questões do acesso e estacionamento nas praias da Arrábida com a exigência da diminuição dos preços particados pela Atlatic Ferries.
Como se confirma, se há quem só agora se tenha lembrado do tema, se há quem queira fazer deste assunto matéria de campanha eleitoral, se há quem seja contra o passe metropolitano, mas, ao mesmo tempo, a favor da integração da ligação Setúbal-Tróia nesse passe, não é certamente o PCP.
Mas, bem ou mal, de forma mais ou menos oportunista, sejam bem-vindos a esta justa reivindicação das populações do concelho.
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