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O Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas foi criado em novembro de 2018, na esteira de uma associação formada em 2017. É uma estrutura independente de centrais sindicais e representa uma nova face do sindicalismo português, "inorgânic" e não alinhado - pelo menos aparentemente.
Talvez por isso esta greve tenha surpreendido tudo e todos - até o governo, que emitiu uma obrigação de serviços mínimos apenas, na semana passada, sem se ter apercebido de todas as consequências desta greve.
A nova estrutura sindical já agrega quase mil sócios. Presidida por Francisco São Bento, está focada na defesa dos direitos dos profissionais de matérias perigosas e na formação desses profissionais.
O sindicato quer ver reconhecido o estatuto destes motoristas, até agora equiparados a motoristas de pesados. O foco da sua ação está na melhoria das condições salariais e de trabalho dos motoristas.
Em causa neste protesto está a exigência dos trabalhadores de melhorarem as suas condições profissionais, nomeadamente deixando de ser equiparados a motoristas de pesados. Os motoristas de matérias perigosas querem, por exemplo, ver reconhecida a sua categoria profissional específica, uma vez que a profissão obriga a formações ao nível da condução em condições de risco e do manuseamento de matérias perigosas. Os condutores precisam de ter uma certificação especial, emitida pelo IMT com uma validade máxima de cinco anos.
Por outro lado, os trabalhadores exigem melhores condições salariais - e aqui há novas divergências sobre a base de trabalho, com o sindicato a sublinhar que o salário-base é de 630 euros, enquanto a associação patronal ANTRAM afirma que é superior a 1400 euros.
Por último, de acordo com o sindicato, os motoristas trabalham entre 15 e 18 horas por dia e, neste momento, já esgotaram as 200 horas suplementares do ano.
Talvez por isso esta greve tenha surpreendido tudo e todos - até o governo, que emitiu uma obrigação de serviços mínimos apenas, na semana passada, sem se ter apercebido de todas as consequências desta greve.
A nova estrutura sindical já agrega quase mil sócios. Presidida por Francisco São Bento, está focada na defesa dos direitos dos profissionais de matérias perigosas e na formação desses profissionais.
O sindicato quer ver reconhecido o estatuto destes motoristas, até agora equiparados a motoristas de pesados. O foco da sua ação está na melhoria das condições salariais e de trabalho dos motoristas.
Em causa neste protesto está a exigência dos trabalhadores de melhorarem as suas condições profissionais, nomeadamente deixando de ser equiparados a motoristas de pesados. Os motoristas de matérias perigosas querem, por exemplo, ver reconhecida a sua categoria profissional específica, uma vez que a profissão obriga a formações ao nível da condução em condições de risco e do manuseamento de matérias perigosas. Os condutores precisam de ter uma certificação especial, emitida pelo IMT com uma validade máxima de cinco anos.
Por outro lado, os trabalhadores exigem melhores condições salariais - e aqui há novas divergências sobre a base de trabalho, com o sindicato a sublinhar que o salário-base é de 630 euros, enquanto a associação patronal ANTRAM afirma que é superior a 1400 euros.
Por último, de acordo com o sindicato, os motoristas trabalham entre 15 e 18 horas por dia e, neste momento, já esgotaram as 200 horas suplementares do ano.
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