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Os protestos contra as políticas de imigração de Donald trump continuam.
"Deviam dizer apenas: 'Criámos esta política cruel e desumana e agora estamos a tentar consertar' "Advogado da União Americana pelas Liberdades Civis
Desta vez, na capital, dezenas de manifestantes de palmo e meio levantaram cartazes contra a separação de famílias na fronteira México- EUA.
"Eu sou uma criança" foi a frase mais lida e gritada na manifestação.
O tribunal tinha dado ordem para que todos os menores separados regressassem para junto das famílias, o que aconteceu, no caso de 1820 crianças. Mas para trás ainda estão 700 crianças. O governo norte-americano diz que apesar da ordem do tribunal, muitos menores não regressaram para junto dos tutores ou porque os pais foram deportados e não quiseram levar os filhos, ou por não terem condições para os receber, como por exemplo: cadastro criminal.
Matthew Albence, chefe da divisão de fiscalização da Imigração e Alfândega dos EUA, disse que muitos dos pais não levaram os filhos no momento em que foram deportados porque não quiseram. "Não podemos forçar os pais a levar as crianças com eles", admitiu.
A ACLU, União Americana pelas Liberdades Civis, foi a entidade que levou todo o processo a tribunal, já veio exigir mais transparência ao governo norte-americano.
Lee Gelernt, advogado da União Americana das Liberdades Civis e representante das famílias separadas, disse que os últimos números anunciados não são razão para que o governo norte-americano se "gabe".
"O governo não deveria orgulhar-se do trabalho que estão a fazer na reunificação", disse.
"Deviam dizer apenas: 'Criámos esta política cruel e desumana e agora estamos a tentar consertar isso de todas as formas possíveis e tornar estas famílias completas".
pt.euronews.com
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