Os lucros da Galp subiram 68% na primeira metade do ano, num período em que os preços dos combustíveis na bomba subiram cerca de 6%.
A petrolífera viu subir os seus lucros para 387 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, mais 156 milhões que no mesmo período de 2017, de acordo com a informação divulgada hoje pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Os resultados da Galp confirmam que as petrolíferas têm sido as principais beneficiárias da alta dos preços dos combustíveis, que, em Portugal, subiram cerca de 6% no preço final na primeira metade de 2018, segundo os dados da Direcção Geral de Energia e Geologia.
Com a liberalização dos preços, em 2004, e a privatização da Galp, em 2006, o País ficou sem dois instrumentos essenciais para controlar um sector estratégico como o dos combustíveis.
A empresa nacional tem como principal accionista um consórcio liderado pela família Amorim, que inclui ainda a Sonangol, através de uma sociedade registada na Holanda: uma prática que serve, essencialmente, para aproveitar o regime fiscal mais favorável e não pagar impostos sobre os dividendos em Portugal.
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