OS GRITOS DELAS
Alcateias de hienas pelo mundo “livre” fora, escoicearam* ininterruptas (parece que por pouco tempo) sobre o “abandono” constitucional da referência essencial da proposta da Revolução cubana: o Comunismo.
O latir cultural da ralé anti-comunista pôs-se em movimento contra Cuba e a sua Revolução já de 4 gerações, ao redor da magna questão (inexistente) da nova Constituição cubana que abandonaria, no texto fundamental do Estado, a palavra COMUNISMO.
Estive a seguir o debate na Assembleia Nacional do Poder Popular, durante 3 horas e 45 minutos, e posso garantir que nem houve discussão sobre essa possibilidade. Foi assunto não colocado.
O artigo 5º da Constituição a que se obriga todo o povo cubano, indica que: “O Partido Comunista de Cuba, martiano e marxista-leninista, vanguarda organizada da nação cubana, é a força dirigente superior da sociedade e do Estado, que organiza e orienta os esforços comuns para os altos fins da construção do Socialismo e o avanço para a sociedade comunista”
O que o deputado comunista Pedro Luís Esquível Moreno propôs não foi nenhuma palavra retirada do texto, mas, antes, uma palavra acrescentada ao mesmo. Assim, onde se lê “construção do Socialismo e o avanço para a sociedade comunista” o revolucionário martiano sugeriu a inclusão da palavra “DEFESA” após “construção”. Proposta que viria a abandonar por ter o próprio, talvez, considerado um preciosismo.
*Determinei, agora, que as hienas passaram a escoicear, até melhor opinião.
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