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quarta-feira, 25 de julho de 2018

Quanto Custa a Decência? Perante a solidariedade portuguesa para com o povo grego, esta foi a preocupação do "jornalista" da SIC



Quanto Custa a Decência?
Assiste-se a este vídeo com incredudilidade e vergonha alheia. Perante a tragédia na Grécia, cujo horror e dimensão trazem à memória a tragédia que Portugal viveu há um ano, o jornalista da SIC notícias prestou-se a um constrangedor trabalho de curiosidade mórbida, querendo insistentemente saber quanto custa a ajuda que Portugal disponibilizou à Grécia. 

As brasas ainda não arrefeceram e o povo grego ainda não sabe quantos mortos irá chorar, mas, na SIC Notícias, já tentam saber quanto irá sair-lhes do bolso, numa aparente tentativa de criar uma das polémicas mais miseráveis de que temos memória.

O Secretário de Estado da Protecção Civil ainda tenta explicar que os custos são suportados pelo Mecanismo Europeu de Proteção Civil e pela própria Grécia, que acolherá os 50 elementos da Força Especial de Bombeiros, mas o jornalista interrompe, insiste e termina dizendo que José Artur Neves não quer responder, insinuando que está a tentar esconder algo.

Há um ano, quando Portugal passou por uma tragédia semelhante, a Grécia foi um dos primeiros países a oferecer ajuda, como podemos recordar aqui:
https://www.wthr.com/…/the-latest-greec…
Tanto quanto sabemos, ninguém da equipa da SIC mostrou 
preocupação em indemnizar a Grécia por quaisquer custos que essa ajuda poderia significar.


Após a horrenda experiência vivida em Portugal há um ano, e considerando a ajuda internacional que recebemos, seria de esperar que, agora, perante tragédias semelhantes, a pergunta dominante fosse, "Em que podemos ajudar?" Na estação do PSD, a preocupação é saber se irá sair-lhes algo do bolso.

VÍDEO





2 comentários:

Adérito disse...

E porque é que esse grande fascistoide não pergunta quanto é que nos custa salvar os bancos?

Tom Sawyer disse...

Poder-se-á sempre afirmar que a função do jornalista é questionar (e essa aparentemente seria a justificação do próprio jornalista) mas também não é menos certo um mínimo de inteligência deveria ser suficiente para saber que alguém que presta auxilio não a deve quantificar em público. Seria feio, deselegante e absurdo. O jornalista não teve esse discernimento (por ignorância ou incompetência) e pela forma insistente com que fez a pergunta também parece claro que ninguém do controlo técnico teve esse discernimento.