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quinta-feira, 26 de julho de 2018

Governo vai alugar automotoras para atenuar problemas na Linha do Algarve




Pedro Marques

No «futuro», será lançado um concurso para aquisição de locomotivas bimodo, que funcionam com eletricidade e diesel
Alugar automotoras a diesel para fazer face à falta de material circulante e, no futuro, comprar locomotivas bimodo, que podem funcionar com combustíveis fósseis, mas também com eletricidade das catenárias. Esta é  a solução apontada pelo ministro do Planeamento e das Infraestruturas Pedro Marques para fazer face aos constantes atrasos e supressões de comboios na Linha do Algarve, mas também noutros pontos do país.
O membro do Governo esteve ontem no Algarve, para visitar as obras na Ponte Internacional do Guadiana e assistir a uma sessão onde se fez o balanço da intervenção de urgência na EN125, mas também falou da ferrovia.
«Há perturbações, sem dúvida, aqui no Algarve e na Linha do Oeste, mas também na Linha do Norte, por razões diferentes. Nas linhas que ainda estão a funcionar a diesel [como a do Algarve], temos problemas relacionados com o material circulante. Já informei o senhor presidente da CP que vamos alugar mais material circulante diesel e vamos, no futuro, fazer um concurso para aquisição do chamado material bimodo, que pode andar nas linhas eletrificadas e nas que não o estão. Também já está aprovado pelo Governo um concurso para a contratação de 50 técnicos de manutenção ferroviária», revelou Pedro Marques, à margem da sessão.
O membro do Governo reconheceu, ainda, «que a situação, na Linha do Algarve, é complexa», o que levou o Governo a decidir «incluir, de forma definitiva no financiamento comunitário, a eletrificação» dos troços em falta desta linha, intervenção que custará cerca de 60 milhões de euros.
A eletrificação, disse, «é para se fazer e estão a ser concluídos todos os projetos para se lançar o concurso no início do próximo ano».
«Não estamos desatentos da situação do funcionamento da nossa ferrovia. Estamos a fazer, do lado da infraestrutura, o que podemos, com o recurso a fundos comunitários, e estamos a fazer, através do Orçamento de Estado, o que se pode fazer do lado da CP. O que não conseguimos é resolver, de um momento para o outro, décadas de abandono, nomeadamente na aquisição de material circulante», concluiu Pedro Marques.

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