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terça-feira, 23 de maio de 2017

Após o atentado de Manchester. Pensar em voz alta, tão friamente quanto possível, quando nada mais há a dizer a não ser perguntar: Porquê?


Após o atentado de Manchester. Pensar em voz alta, tão friamente quanto possível, quando nada mais há a dizer a não ser perguntar: Porquê?
Não há bombistas suicidas a título individual. Há organizações e objectivos políticos e económicos por detrás de cada colete de bombas e de cada transportador.
A coincidência da visita de Trump à Arábia Saudita e a Israel, pontas de lança dos Estados Unidos no Médio Oriente, com o atentado ajuda a perceber o sarilho em que a Europa está metida.
A tríplice aliança dos Estados Unidos com a Arábia e Israel é a primeira responsável pelo caos criado no Médio Oriente, Iraque, Afeganistão, Síria, pelo caldo onde germinam as organizações que produzem terroristas como os de Manchester, de Londres, de Paris. É a Europa que sofre os atentados - quem os financia, quem lucra com eles? - e apanha com as vagas de refugiados. É a Europa que vai ter de mudar os seus paradigmas civilizacionais para fazer frente a estas ameaças. É a Europa que vai ter de se fechar. É a Europa que vai ter de transferir recursos do desenvolvimento e do estado social para os afectar à segurança. É a Europa que irá empobrecer cultural, social e economicamente. É a Europa que enfraquece com estes atentados.
É a Europa que Estados Unidos querem submeter e tornar irrelevante com a tríplice aliança com a Arábia Saudita e Israel.
Estes atentados fazem parte da estratégia de ataque à Europa.
O medo destes ataques já produziu o Brexit – um completo sucesso, e o mitigado sucesso a afirmação da Le Pen.

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