António Costa está em Viana do Castelo para as festas da Nossa Senhora da Agonia
Miguel A. Lopes/Lusa
Miguel A. Lopes/Lusa
O PS promete criar 207 mil empregos
até ao final de 2019? Esta foi a questão
levantada após a apresentação, na
quarta-feira, dos cálculos finais do
programa eleitoral dos socialistas. Mas
António Costa esclareceu esta quinta-
feira de manhã aos jornalistas que
tudo
não passa de uma estimativa.
"Eu não prometo 207 mil postos de trabalho, eu comprometo-me é com um conjunto de medidas de políticas, que tendo como prioridade a criação de emprego tem, no estudo técnico que as suportam, uma estimativa, um conjunto de resultados", indicou o líder do PS em Viana do Castelo.
António Costa aproveitou ainda para lembrar que é "muito importante não confundir o que são os compromissos que assumimos com os portugueses, com um estudo que simulando essas medidas faz previsões, estimativas sobre os resultados eleitorais".
Recorde aqui: Nas mãos de António Costa: 10 medidas 'boas' e 9 medidas 'más'
"O Quanto, o Quando e o Como do Programa Eleitoral do PS" é o documento que prevê medidas como a eliminação da sobretaxa do IRS até 2017, a redução temporária da Taxa Social Única (TSU) dos trabalhadores para a Segurança Social até 2019, os complementos salariais para trabalhadores mais pobres e a renovação das políticas de prestações sociais, por exemplo, impliquem menos 1,8 pontos percentuais de receita total, mas também menor despesa pública, em 3,5 pontos percentuais, graças às medidas substitutivas.
Estas propostas já tinham sido apresentadas pelo PS a 21 de abril, no âmbito do cenário macroeconómico até 2019 elabora pela equipa de economistas liderada por Mário Centeno. As eleições legislativas estão marcadas para 4 de outubro.
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