AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Rimas de deriva e de revolta - poema de António Garrochinho


ando a comer do lixo
dos restos, dos excessos
vestir sobras dos vossos caprichos
doente do estomago, dos absessos
mordido dos piolhos e dos bichos
vítima das vossas leis e impressos
das vossas guerras da vossa corrupção
da caridadezinha
dos natais da televisão
donativos, fachadas de instituição
de cada vossa cimeira e congresso
verborreia política de salão
e para que o mundo saiba
quero feri-los, morde-los com a minha raiva
acabar com o vosso luxo, a vossa raça
para que o mundo tenha progresso
sem guerras, sem miséria, sem tanta desgraça
e que viver dignamente seja um direito
uma razão

António Garrochinho

Sem comentários: