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quinta-feira, 24 de novembro de 2011


Trabalhadores algarvios vão parar, para fazer avançar o país”
Algarve: Já começou a greve geral com aeroporto, portos e barras fechados (em atualização)
23-11-2011

O Aeroporto de Faro está sem tráfego de aviões comerciais e todos os portos e barras estão paralisados de Sagres a Vila Real de Santo António, com a adesão dos trabalhadores à greve geral, informa a União dos Sindicatos do Algarve (USAL).  
 
Segundo a USAL/CGTP, no aeroporto estão somente a funcionar os serviços para emergências, buscas, salvamento e voos de estado, devido à adesão à greve geral.(23h50)
Os trabalhadores portuários do Instituto dos Portos e Transportes Marítimos (IPTM), os pilotos da barra e os controladores de tráfego marítimo aderiram "massivamente" à greve geral, paralisando todos os portos da região, de Sagres a Vila Real de Santo António, afectando toda a actividade e operações portuárias com os navios mercantes, de comércio, cruzeiros, pescas e recreio e ainda os estaleiros, adianta a mesma fonte (23h00)
Por sua vez, as Lotas de Tavira e Santa Luzia encerraram e no concelho de Loulé, a recolha de lixo no concelho de Loulé, no turno que se iniciava às 20h30m, não está a ser efetuada.
Entretanto, os sindicatos dos médicos, enfermeiros, professores, investigadores e da função pública argumentam: “Aderir à greve é um dever e não um direito, em defesa de matérias tão importantes como o emprego, a saúde e a educação”.
Também o SNESup, Sindicato Nacional do Ensino Superior e a Associação Sindical de Investigadores e Docentes aderiram e apelam à participação.
Entre as razões invocadas estão “os ataques ao sistema de ensino superior e de investigação públicos” e também a solidariedade “com todos os trabalhadores por conta de outrem, vítimas de uma estratégia concertada de desvalorização do trabalho por via da diminuição dos seus custos”.
Para os sindicalistas do ensino universitário a participação é “um sinal claro de que não cruzamos os braços”, reiterando o inconformismo face à perda acumulada de mais de 20% nas remunerações, o congelamento das carreiras, promoções e progressões, assim como “o subfinanciamento crónico do ensino superior e os ataques sucessivos à sua autonomia”.
Por sua vez, os Sindicatos da Função Pública do Sul e Açores, dos Médicos da Zona Sul e dos Enfermeiros Portugueses reafirmam a intenção de, dia 24 de Novembro, “todos os trabalhadores algarvios do setor da Saúde, vão parar para fazer avançar o país”.
Considerando que aderir à greve geral “não é só um direito, é um dever de todos e, também, dos trabalhadores do sector da saúde, afirmam-se “conscientes da importância de manter a Saúde como um direito tal e qual os portugueses o conquistaram: geral, universal e tendencialmente gratuito”.
Exigindo que não haja “o retrocesso a um passado recente que exigimos não aconteça”, os sindicalistas contestam o aumento das taxas moderadoras, a diminuição da comparticipação dos medicamentos, a não admissão de mais trabalhadores e a redução do valor do trabalho.
Denunciam ainda encerramentos de unidades de saúde e entrega de hospitais às Misericórdias, depois do investimento público que potenciou a modernização destes equipamentos.
“Este Governo teima em adotar políticas que penalizam, de uma forma geral todos os trabalhadores, mas em particular, os pensionistas, os jovens e as crianças e é pelas alternativas, porque elas existem, que médicos, enfermeiros, assistentes operacionais, administrativos e outros técnicos, farão greve no próximo dia 24,” acentua o documento distribuído hoje pelos sindicatos.
Os trabalhadores em greve apelam ainda “à compreensão das populações porque neste dia seremos menos a cuidar de si para garantirmos que no futuro, possamos ser mais, e com melhores condições”.
A nível nacional ambas as centrais sindicais, a CGTP e a UGT aderiram à greve assim como dezenas de estruturas sindicais dos mais diversos setores de atividade.
Observatório do Algarve

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