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quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Algarve: 13,3% de desemprego na época alta faz temer inverno
17-11-2011
O desemprego no Algarve atingiu os 13,3% no 3º trimestre de 2011 (junho, julho e agosto), superior à média nacional de 12,1%. Governo prometeu mas não respondeu a propostas apresentadas. A 24 de novembro há greve e concentração em Faro.
Neste contexto, para a União dos Sindicatos do Algarve, a greve geral do dia 24 será acompanhada de uma concentração a partir das 15h00 no Jardim Manuel Bívar, em Faro, contra o desemprego e contra as políticas e atitudes do Governo.
“De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, não existem registos passados de uma tão elevada taxa de desemprego no Algarve neste período, o que configura, por si só, um elemento de extrema preocupação quanto à situação do emprego no inverno que se avizinha, sobretudo tendo em consideração que com uma menor taxa de desemprego no período homólogo do ano passado se atingiu uma taxa de 17% no Inverno seguinte”, denuncia a União dos Sindicatos do Algarve (USAL/CGTP).
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A estrutura sindical regional afeta à CGTP salienta ainda que o 3º trimestre se reporta à designada “época alta” do Turismo Algarvio, que corresponde ao período do ano onde supostamente há mais emprego na região e, como tal, menos desemprego.
Governo não cumpriu promessa
A União dos Sindicatos do Algarve frisa, em comunicado, que apresentou ao Governo “um conjunto de propostas e de ideias para travar o crescimento do desemprego na Região e que este, tendo-se comprometido a apresentar resposta até ao fim da 1ª quinzena de Agosto, nunca o fez”.
“Alheando-se manifestamente dos problemas do Algarve e do drama de milhares de famílias algarvias, contribuindo
também desta forma para o agravamento da situação. Ao tomar esta atitude, o Governo assumiu-se como principal responsável pela dimensão inaudita que o desemprego vai atingindo no Algarve”, acusam os sindicalistas.
Entretanto, existem outros elementos que tenderão a agravar a situação do desemprego, nomeadamente, e entre outros, os decorrentes do encerramento contínuo de empresas, as políticas económicas e sociais levadas a cabo pelo Governo e a recessão induzida na economia, alerta ainda a comissão executiva da USAL.
Observatório do Algarve
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