RESISTIR E DENUNCIAR
O canal televisivo neo-fascista SIC, passou à hora de jantar, uma pseudo-reportagem sobre a mortificada(?) zona norte da capital síria, Damasco, e os pseudo-morticínios das forças do exército regular da Síria.
Exibindo um texto de locução que nada tinha que ver com as imagens mostradas aos telespectadores, forma usada até à exaustão, contanto com o aspecto psicológico da força da narrativa sobre as imagens, nada, absolutamente nada garantia a veracidade de estarmos perante ataques actuais e nem, sequer, uma demonstração da “barbaridade” das matanças do exército sírio.
As imagens desfocadas, tanto podiam ser da Síria como da Mongólia Exterior ou da Papua-Nova Guiné. As pessoas em pânico, tanto podiam estar no Médio Oriente como na Ásia, ou em qualquer um dos 177 países que estão ocupados pelo exército do regime estadunidense.
São inesquecíveis as imagens que correram mundo, como se fossem passadas numa praça do Cairo, com a “oposição de veludo” egípcia, quando afinal tudo foi filmado num estúdio da al Jazira, na capital do Qatar.
Em uníssono, todas as televisões do mundo “livre” desencadearam a operação Ghouta, cientes que milhões de idiotas aquiescerão sobre a “visível” verdade. Daí ao grito gutural de “morte à ditadura de Assad” vai um pequeno voo de libélula. Já demonizado como o dirigente da Coreia Popular (com Kadhafi foi assim, com Saddam assim foi), caracterizado Putin com um nazi repelente, está de novo montada a cena belicista da manipulação racista que abençoe o abate de Assad.
Em tempos de ofensiva fascista, eis mais uma encenação mortal sobre “armas de destruição maciça” que não existem NUNCA, mas que vão servindo os interesses mais imundos de uma quadrilha paranóica e inimiga da Humanidade. Estranhamente, este arrazoado estupidificante colhe até em sectores que, imagine-se, se reclamam da esquerda.
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