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sábado, 3 de março de 2018

OS FASCISTAS QUE NÂO VOTARAM A CONSTITUIÇÃO MAS JÁ FIZERAM PARTE DE GOVERNOS, OS FASCISTAS QUE ESTIVERAM COMPROMETIDOS COM A REDE BOMBISTA, OS FASCISTAS CUJO LIDER DESTRUIU DOCUMENTOS E ESTEVE ENVOLVIDO NA FRAUDE DOS SUBMARINOS, OS FASCISTAS DA FAMOSA CONTA BANCÁRIA "JACINTO LEITE CAPELO REGO, OS FASCISTAS DO CDS REJEITARAM VOTO DE PESAR PELA MORTE DO CORONEL VARELA GOMES



CDS-PP rejeita voto de pesar pela morte do coronel Varela Gomes

O CDS-PP rejeitou, esta sexta-feira, no parlamento, o voto de pesar proposto por BE, PCP e PEV pela morte do coronel João Varela Gomes, opositor à ditadura e ao fascismo.
Na sessão plenária, BE, PCP e PEV apresentaram um voto de pesar pela morte "de um homem insubmisso, um lutador incessante, a quem por vezes chama primeiro capitão de abril", tendo todos os partidos votado favoravelmente, com a exceção do CDS-PP, que votou contra.
No entanto, da bancada centrista vieram quatro abstenções: Assunção Cristas, Telmo Correia, Filipe Anacoreta Correia e Ana Rita Bessa.
O coronel João Varela Gomes, que foi um dos militares mais ativos politicamente antes e depois do 25 de abril, morreu na segunda-feira aos 93 anos.
No texto do voto de pesar recorda-se "a presença constante nas lutas contra a ditadura" de João Varela Gomes, que foi preso pela PIDE (polícia política do Estado Novo) durante seis anos e expulso do Exército.
"Após o 25 de Abril foi reintegrado com o posto de coronel. Juntamente com um contingente de operários da Sofareme, retira o nome de Salazar da ponte sobre o Tejo e a rebatiza como Ponte 25 de Abril", recordam.
De acordo com o texto aprovado no parlamento, "a sua definição da revolução de abril resume as suas profundas convicções: luta por um melhor futuro para os mais desfavorecidos por nascimento ou condição social".
O coronel João Varela Gomes foi ator do golpe de Beja contra o fascismo, um militar de Abril e um dos últimos a depor armas no 25 de Novembro, no fim da revolução.
Polémico e frontal, protagonizou uma das tentativas de derrube do regime fascista, no primeiro dia do ano de 1962, com o assalto ao quartel de Beja, em que ficou gravemente ferido.
Nessa altura, como disse numa entrevista à RTP, em 1975, acreditava que "o fascismo tinha os dias contados", mas teve de esperar mais 12 anos, para o derrube da ditadura, iniciada por Salazar e continuada por Marcelo Caetano.

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