O Governo português, que agora justifica a retificação da história com "erros na comunicação" entre entidades envolvidas, tinha anunciado ao fim da tarde a morte de um português na sequência do atentado terrorista.
A Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas confirmou à TSF que, afinal, o português dado como morto em França está vivo (ferido em estado grave). O Governo português, que agora justifica a retificação da história com "erros na comunicação" entre entidades envolvidas, tinha anunciado ao fim da tarde a morte de um português na sequência do atentado terrorista em Carcassone.
"Devido a erros na comunicação entre as entidades envolvidas na gestão da crise no local onde ocorreu o atentado, inicialmente foi transmitida à Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas e à Embaixada em Paris a informação da existência de uma vítima mortal", informa uma nota enviada pela Secretaria de Estado das Comunidades à TSF. "Depois da realização de diligências junto de várias entidades, tendo em vista a certificação da identidade da vítima, verifica-se apenas haver registo de um cidadão português gravemente ferido e hospitalizado em Carcassonne."
O secretário de Estado, José Luís Carneiro, informa ainda que estará com a família do ferido de nacionalidade portuguesa no sábado. "Já falámos com a família do cidadão e deslocar-me-ei na manhã de sábado ao hospital, para me encontrar com a família e com as autoridades locais. À família será prestado todo o apoio consular por parte do Estado português. Lamentamos o transtorno causado pela incorreção na informação prestada."
Na manhã desta sexta-feira um homem armado barricou-se num supermercado em Carcassonne, no sul de França, resultando daí quatro mortos, incluindo o terrorista, e 16 feridos. A policia tratou o caso como um ataque terrorista. O homem abatido tratava-se de Redouane Lakdim, de 26 anos, e agiu ao serviço do Daesh.
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