ACORDO ORTOGRÁFICO
O acordo ortográfico é um aborto. Como todas as vertentes nessa condição é um acordo morto. O acordo foi aprovado em Portugal pela chamada porta do cavalo. O resultado foi a adulteração da língua portuguesa. Há de facto reforma a fazer, mas nunca levar a língua portuguesa para a aventura à mercê do português falado e escrito no Brasil, por exemplo. Isso é o que acontece mais neste acordo de aborto. Talvez porque assim interessa mais ao negócio do ramo brasileiro.
O acordo ortográfico é um aborto. Como todas as vertentes nessa condição é um acordo morto. O acordo foi aprovado em Portugal pela chamada porta do cavalo. O resultado foi a adulteração da língua portuguesa. Há de facto reforma a fazer, mas nunca levar a língua portuguesa para a aventura à mercê do português falado e escrito no Brasil, por exemplo. Isso é o que acontece mais neste acordo de aborto. Talvez porque assim interessa mais ao negócio do ramo brasileiro.
Países lusófonos não aprovaram, Angola por exemplo. Outros há. Recomenda-se que a liberdade de escrita e de expressão seja livre nos países lusófonos como ainda hoje acaba por ser pelos que ignoram o dito acordo. Existirem vários modos de utilizar a língua portuguesa é enriquecedor. Mais do que a uniformização pretendida com este aborto de acordo. Porque não podem existir outras expressões da língua portuguesa? Ou de origem brasileira, angolana, guineense, moçambicana, timorense, etc.? O importante é entendermo-nos, comunicarmos em português e seus derivados em cada país. A Portugal cumpre o dever de manter com rigor o português, berço e também razão da nacionalidade. Isto, claro está, com algumas reformas justificáveis. Não mais que isso.
Acabe-se com acordo ortográfico em que alguns dos países lusófonos nem sequer o aprovaram, nem aderiram.
Para uns, por exemplo, com sonoridade, o cágado é mesmo o cágado, para outros é o cagado. O acordo cheira mesmo muito mals. E no Brasil o fato é um acontecimento, enquanto em Portugal serve para nos vestirmos, aperaltarmo-nos, sendo o acontecimento um facto. E por aí adiante. O recomendável é vestirmos a língua Pátria, de Camões e de outros ilustres portugueses, com a racionalidade e decência que merece.
FS | PG
PCP propõe suspensão do Acordo Ortográfico, uma "saída airosa" de Portugal
A proposta do PCP é discutida esta quarta-feira no Parlamento a par de uma petição com mais de 20 mil assinaturas.
O PCP quer que Portugal suspenda o Acordo Ortográfico de 1990. A deputada Ana Mesquita argumenta que outros países ainda não aplicaram o documento e aponta um processo mal conduzido pelo Governo.
Esta quarta-feira é apresentado um projeto de resolução que recomenda o recesso do Acordo Ortográfico, com um período de transição e também a realização de um balanço e uma nova negociação das bases e termos de um eventual futuro acordo.
Ana Mesquita considera que esta seria "uma saída airosa para o governo".
"Será preferível, em vez de continuarmos com remendos e reformas de reformas que depois já não têm nada a ver com o acordo ortográfico original, este projeto de resolução dá uma ferramenta ao governo, de certa maneira uma saída airosa para toda esta situação que foi criada, e partirmos para opção de futuro mais equilibrada e mais justa em relação à política da língua portuguesa".
Em discussão vai estar também uma petição com mais de 20 mil assinaturas que defende a desvinculação de Portugal do Acordo Ortográfico e que tem como subscritores figuras como António Bagão Félix, António Barreto, António Lobo Antunes, Camané, Carlos do Carmo, Eduardo Lourenço, Irene Pimentel, Isabel Pires de Lima, Jorge Palma, Júlio Isidro, Júlio Machado Vaz, Manuel Alegre, Pedro Mexia, Rui Veloso ou Sérgio Godinho e instituições como a Sociedade Portuguesa de Autores, a Associação Nacional de Professores de Português e a Associação Portuguesa de Tradutores.
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