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quarta-feira, 31 de maio de 2017

O BE amarrado a Rui Moreira!?


No passado dia 29, uma reunião extraordinária da Assembleia Municipal do Porto discutiu o 'caso selminho', ou seja, o caso em que se discute até que ponto o Rui Moreira Presidente da Câmara beneficiou o Rui Moreira especulador imobiliário.
Tal como seria de esperar, todas as propostas foram chumbadas.
Mas houve uma proposta que teve um empate na votação e acabou chumbada com o voto de qualidade do presidente da Assembleia Municipal. Era a proposta da CDU para que "doravante, todas as decisões e informações relevantes sobre o processo Selminho devem passar obrigatoriamente pelo executivo municipal."
Pois é... A proposta foi chumbada porque o BE se juntou aos deputados do Rui Moreira/CDS/PS. Se os 2 membros do BE na Assembleia Municipal do Porto tivessem votado a favor, a proposta era aprovada e teríamos a certeza de que, no futuro, toda a informação relevante sobre este processo teria que passar obrigatoriamente pelo executivo municipal e deixaria de ser do exclusivo conhecimento de Rui Moreira e seus comparsas.
Muitos ainda se lembrarão que, nas últimas legislativas, Catarina Martins, numa das suas acções de campanha, lá teve o seu encontro com Rui Moreira. Muitos se lembrarão que durante este mandato pouco (ou nada) se conhece de oposição do BE à coligação Rui Moreira/CDS/PS.
Apesar disso, não deixa de surpreender esta posição do BE que inviabiliza a possibilidade de maior controlo e fiscalização do processo.
Fica a pergunta: Quem serve o BE?

Jaime Toga

se discute até que ponto o Rui Moreira Presidente da Câmara beneficiou o Rui Moreira especulador imobiliário.
Tal como seria de esperar, todas as propostas foram chumbadas.
Mas houve uma proposta que teve um empate na votação e acabou chumbada com o voto de qualidade do presidente da Assembleia Municipal. Era a proposta da CDU para que "doravante, todas as decisões e informações relevantes sobre o processo Selminho devem passar obrigatoriamente pelo executivo municipal."
Pois é... A proposta foi chumbada porque o BE se juntou aos deputados do Rui Moreira/CDS/PS. Se os 2 membros do BE na Assembleia Municipal do Porto tivessem votado a favor, a proposta era aprovada e teríamos a certeza de que, no futuro, toda a informação relevante sobre este processo teria que passar obrigatoriamente pelo executivo municipal e deixaria de ser do exclusivo conhecimento de Rui Moreira e seus comparsas.
Muitos ainda se lembrarão que, nas últimas legislativas, Catarina Martins, numa das suas acções de campanha, lá teve o seu encontro com Rui Moreira. Muitos se lembrarão que durante este mandato pouco (ou nada) se conhece de oposição do BE à coligação Rui Moreira/CDS/PS.
Apesar disso, não deixa de surpreender esta posição do BE que inviabiliza a possibilidade de maior controlo e fiscalização do processo.
Fica a pergunta: Quem serve o BE?

A BOLA DE CRISTAL




E NALGUNS PAÍSES DE ÁFRICA SÃO PERSEGUIDAS E ASSASSINADAS- As gémeas albinas de SP de 11 anos que estão sacudindo a indústria da moda com sua beleza única



Em 2016, sua beleza ímpar foi eternizada pelas lentes do fotógrafo brasileiro Vinicius Terranova, junto com a stylist, também brasileira, Suyane Ynaya, num projeto que chamou de Flores Raras. Ele fotografou as gémeas, cujos pais são originários da Guiné-Bissau, na África, e sua irmã mais velha, Sheila, que não é albina, para mostrar ao mundo o quão deslumbrante é a diversidade.
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Foto © Anna Mascarenhas
Desde então, Lara, Mara e Sheila posaram como modelos para marcas como Nike, Insanis e Bazaar Kids. E além de chacoalhar a indústria da moda, angariaram 6 mil seguidores no Instagram.
Checa só que família fabulosa:
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Outras fotos © Vinicius Terranova


www.hypeness.com.br

HÁ UM ANO - Museu sobre a escravatura inaugurado no Algarve “para que não se apague a memória”

Museu sobre a escravatura inaugurado no Algarve “para que não se apague a memória”

Ossadas. Cadáver de Mãe com recém-nascido entre braços.
Ossadas de escravos do século XV e XVII encontradas em Lagos. Foto: Museu AfroDigital – Portugal
Em 2009, durante as escavações para a construção de um parque automóvel, no Vale da Gafaria, em Lagos, a equipa de arqueólogos que estava de serviço encontrou várias ossadas contendo uma centena e meia de esqueletos ali sepultados. O achado deu origem ao Núcleo Museológico Rota da Escravatura, que foi inaugurado no início do mês de junho (06.06).
Os 155 esqueletos encontrados são de dois períodos distintos. Os mais antigos do século XV e os mais recentes do século XVII. O que os arqueólogos encontraram “é tão raro” que, na altura, se procedeu:
A assinatura de um protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal de Lagos e o Comité Português do Projeto UNESCO A Rota do Escravo, com vista à criação de um Museu da Escravatura e à salvaguarda e memorialização do sítio. Nesse protocolo, previa-se que, no local hoje ajardinado, ficasse sinalizado o achamento através de um Memorial e de uma estrutura que permitisse dar a conhecer a realidade ali encontrada.
O referido protocolo acabou por não ser totalmente cumprido mas isso não impediu a inauguração do Núcleo Museológico que acabou por ficar instalado no renovado Edifício da Alfândega – também conhecido por “Mercado de Escravos” – em Lagos.
Inauguração Núcleo Museológico da Rota de Mercado de Escravos
Inauguração Núcleo Museológico da Rota de Mercado de Escravos. Foto: CM-Lagos
Este núcleo museológico de Lagos associou-se ao projeto internacional da UNESCO, “Rota do Escravo“, que tem como objetivo “romper com o silêncio em torno do tema“. Lançado em 1994, por iniciativa do Haiti e de alguns países africanos, este projeto tem provocado significativo impacto e contribuído para o reconhecimento oficial do tráfico de escravos como um crime contra a humanidade. Com comités nacionais em vários países, incluindo Portugal, a organização internacional da “Rota do Escravo” conseguiu instituir o dia 23 de agosto como o Dia Internacional da Memória do Tráfico de Escravos e de sua Abolição e tem levado a cabo diversas apresentações e colóquios sobre o tema para que a memória não se apague.
A Rota do Escravo no mundo e em Portugal

VÍDEO

Segundo o historiador norte-americano, Davis Eltis, da Universidade de Emory, em Atlanta:
O tráfico de escravos transatlântico foi o maior deslocamento forçado de pessoas a longa distância ocorrido na história, tendo constituído, até meados do século XIX, o maior manancial demográfico para o repovoamento das Américas após o colapso da população ameríndia.
Eltis estima que entre 1500 e 1840, o período áureo do comércio negreiro transatlântico, cerca de 12 milhões de escravos partiram para as Américas. Enquanto apenas 3,4 milhões de europeus partiram para o mesmo destino, em igual período. A forte demanda por produtos e metais preciosos vindos das Américas e a falta de mão-de-obra, tanto local como de trabalhadores europeus – que não queriam atravessar o atlântico – não era suficiente para dar resposta às exigências dos consumidores na Europa. Fazendo com que o tráfico de escravos e o trabalho humano forçado aumentasse.
Comércio triangular. Fonte: Blogue "Os Descobrimentos Portugueses"
Comércio triangular. Fonte: Blogue “Os Descobrimentos Portugueses
Este trabalho escravo era constituído maioritariamente por Africanos e o comércio negreiro transatlântico integrava duas grandes rotas – do chamado comércio triangular – que ligava a Europa, a África e a América Central e do Sul. Uma das rotas de escravos, a Europeia, foi dominada maioritariamente pelos ingleses e a outra, no Brasil, foi dominada em exclusivo e durante três séculos pelos portugueses:
Os ventos e as correntes também determinaram que os africanos transportados para o Brasil viessem predominantemente de Angola, enquanto o sudeste da África e o golfo do Benim desempenhavam papéis secundários; e que os africanos levados para a América do Norte, o Caribe incluído, viessem principalmente da África Ocidental, em sua maioria dos golfos de Biafra e Benim e da Costa do Ouro. Mas, assim como o Brasil cruzava a fronteira entre os sistemas traficando no golfo do Benim, ingleses, franceses e holandeses também trouxeram alguns escravos do norte de Angola para o Caribe.
Portugal assumiu um papel destacado no tráfico de escravos africanos para as colónias europeias da América e terá sido o responsável pelo início do tráfico atlântico. Embora não o reconhecesse formalmente: 
Tal acusação era motivada pela demora do país em aceitar a abolição, tanto por razões económicas como culturais.
Pelo menos até ao período abolicionista que viria a contribuir para a abolição do tráfico de escravos:
Há 250 anos, em 1761, Portugal foi pioneiro na abolição do tráfico de escravos na metrópole, declarando libertos e forros os escravos que entrassem em Portugal. Foi um primeiro passo para a abolição da escravatura.
Lagos na rota do comércio de escravos
Segundo a crónica de Gomes Eanes de Azurara, “O Descobrimento e conquista da Guiné“:
Em 1444, Lançarote deixa o porto de Lagos e regressa em agosto do mesmo ano com o primeiro grande contingente de escravos: 235 escravos negros que se raptaram nos litorais da Senegâmbia e foram vendidos em leilão na praça pública.
Por isso mesmo, faz todo o sentido a criação deste museu dos escravos nesta cidade algarvia. Lagos não foi apenas um dos grandes centros de apoio económico e militar durante a época dos Descobrimentos portugueses. Foi também a cidade que acolheu o maior mercado de escravos do país. Acredita-se que foi o primeiro mercado de escravos da Europa:
Lagos recebeu desde 1444 carregamentos regulares de escravos e foi aqui que se instalou o provável primeiro mercado de escravos da Europa.

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António Garrochinho

31 de Maio de 1859: O Big Ben entra em funcionamento.


O célebre relógio da Torre Santo Estevão da Parliament House, de 98 metros de altura, perto da Abadia de Westminster em Londres, entrou em funcionamento no dia 31 de Maio de 1859. Ele é composto por quatro mostradores de 7 metros de diâmetro e de um sino que pesa 13,5 toneladas. O sino é chamado de Big Ben como uma espécie de homenagem a Benjamin Hall, o ministro de Obras Públicas, de exagerada corpulência. 


Após um incêndio que destruiu boa parte do Palácio de Westminster – sede do Parlamento britânico – em Outubro de 1834, um aspecto relevante do projecto do novo palácio era um grande relógio no alto de uma torre. O astrónomo real, Sir George Airy, queria que o relógio tivesse uma precisão extrema, enquanto muitos relojoeiros consideravam que essa meta era impossível, Airy contava com a ajuda de Edmund Beckett Denison, um conceituado advogado conhecido pela sua experiência em relojoaria. 


O projecto de Denison, construído pela companhia E.J. Dent & Co., foi finalizado em 1854. Cinco anos mais tarde, a própria torre Santo Estevão foi concluída. Pesando mais de 13 toneladas, o enorme sino foi transportado pelas ruas de Londres até à torre por 16 cavalos, sob a aclamação de espectadores que ali se encontravam. Uma vez instalado, o Big Ben dobrou a primeira badalada em 31 de Maio de 1859. Exactos dois meses depois, no entanto, o pesado badalo desenhado por Denison rachou o sino. Três anos mais  passaram até que um badalo mais leve fosse acoplado e o relógio pudesse funcionar normalmente como previsto. 


O nome "Big Ben" originalmente designava apenas o sino, porém mais tarde passou a  referir-se a todo o relógio. Existem duas histórias principais a respeito de como se adoptou o nome de Big Ben. Muitos afirmam que a denominação se deve ao loquaz Benjamin Hall, o popular ministro de Obras Públicas à época da construção. Outra história famosa conta que o nome do sino se devia ao famoso pugilista peso-pesado Benjamin Caunt.

Mesmo depois de uma bomba ter destruido o plenário da Câmara dos Comuns durante a Segunda Guerra Mundial, a torre de Santo Estevão resistiu e o Big Ben continuou a funcionar normalmente. A sua famosa precisão cronométrica é regulada por uma pilha de moedas colocadas no imenso pêndulo do relógio, garantindo um movimento constante e regular dos ponteiros do relógio. 

À noite, as quatro faces do relógio, cada qual com 7 metros de diâmetro, são iluminadas. Para conhecimento público, uma luz sobre o Big Ben também permanece acesa quando o Parlamento está em sessão.  

 Fontes: Opera Mundi
 wikipedia (imagens)
File:Big-ben-1858.jpg
O Big Ben representado na revista The Illustrated News of the World, Dezembro de 1858

File:Clock Tower - Palace of Westminster, London - May 2007.jpg

É preciso falar de imperialismo



Neste ponto, e neste ponto apenas, concordo com Gideon Rachman do Financial Times: há algo de arrepiante, tendo em conta a história do século XX,  em ver “a líder alemã numa tenda de cerveja na Baviera a anunciar a separação em relação aos EUA e à Grã-Bretanha, fazendo referência no mesmo discurso à Rússia.”

Ironia à parte, os que contam com a versão europeia do liberalismo do medo, agora em relação a Trump, para continuar a federar furtivamente a Europa, estão apenas a reforçar os desígnios do imperialismo alemão, transpondo-os do campo económico-político, indissociável do Euro, para o campo político-militar. Não há como dar combate sem quartel a tal irresponsabilidade, ainda para mais quando vem de gente que se diz de esquerda.

Seja como for, continuo a apostar que estamos perante passageiras e superficiais querelas, procurando Merkel no seu discurso de campanha aproveitar-se da justa impopularidade de Trump para conquistar eleitores, secundarizando ainda mais a de qualquer forma irrelevante social-democracia alemã: no final, a Alemanha continuará integrada no bloco imperialista transatlântico liderado pelos EUA, provavelmente mais armada. Esse é na realidade o negócio de Trump. Aposto que vai ser aceite.

A integração europeia é indissociável deste bloco criado para combater todos os socialismos, aspecto em que também tem sido muito útil no continente, o que nunca é de mais sublinhar. E o mundo continuará tão perigoso quanto antes, até pelos estatocídios que este bloco já tem no seu cadastro na ausência de freios e contrapesos relevantes. Sem os colocar obviamente no mesmo plano, tendo o Mediterrâneo por uma das suas fronteiras, os esvaziamentos das soberanias passaram por intervenção militar, a sul, e financeira/monetária, mais a norte, no que acabou por funcionar como uma espécie de divisão de tarefas entre a potência europeia e a norte-americana e que foi da Líbia à Grécia.

No fim de contas, confirma-se que os que não querem falar de imperialismo, como a política internacional do capital financeiro, também não podem falar com propriedade das suas articuladas estruturas de integração, da NATO à UE. 

ladroesdebicicletas.blogspot.pt

ANDA POR AÍ

ANDA POR AÍ UMA DEPRAVADA A FALAR E A DENEGRIR TUDO E TODOS. SERÁ QUE TEM FALTA DE DINHEIRO E QUER A MAMA DE TEMPOS ANTIGOS ?
PELOS VISTOS RÓI-SE DE INVEJA DOS SEUS COLEGAS DE PROFISSÃO E ENTÃO MORDE QUE NEM UMA COBRA.

ESTES SÃO OS QUE MARCELO CONDECORA !

Sobre as mudanças nas leis eleitorais mas…


… guardando 
a artilharia pesada
Parece que, por falta de melhor assunto, o PSD nas suas Jornadas Parlamentares do PSD decidiu repescar as ideias daredução do número de deputados e do voto preferencial. Como, por agora, não falaram nos famigerados círculos uninominais (sejam eles de candidatura ou de eleição), nãovou hoje buscar aqui a uma estante a artilharia pesada que, desde há mais de 20 anos, tenho guardada para quando, e se, a batalha for a sério.
Mas como estas duas propostas do PSD deram logo origem a fórum da TSF onde se ouiram muitas das inanidades, superficialidades e sofismas do costume, não quero deixar de observar o seguinte:
Quanto à redução do número de deputados é bom que se saiba (é só ver o que aconteceu quando o seu número desceu de 250 para 230) que esta nunca afecta por igual todos os partidos mas sim, de forma mais acentuada e gravosa, os mais pequenos por causa dos efeitos do método de Hondt quando aplicado, como é o nosso caso, à escala de 18 distritos, 2 círculos de emigração e 2 Regiões Autónomas.
Já quanto ao chamado «voto preferencial» permito-me apenas reproduzir na íntegra o post que publiquei aqui em 20 de Outubro de 2014. Rezava assim: 
 
 
Este artigo encontra-se em: o tempo das cerejas 2 http://bit.ly/2qCus4I


abrildenovomagazine.wordpress.com

A matança no estado do Pará




O movimento revolucionário “Sem Terra”, o mais consequente do Brasil e que este ano já conta 35 militantes assassinados, acaba de sofrer mais 10 baixas. Um grupo que se havia refugiado da polícia civil e militar foi totalmente massacrado.
Ao chegar a polícia os ocupantes dispersaram e um grupo abrigou-se da chuva sob uma lona, ali foram cercados e assassinados. Destes ocupantes mortos nove são homens e há uma mulher, presidente da Associação dos Trabalhadores Rurais de Pau D Arco, Jane Júlia de Oliveira, entre os mortos encontra-se o seu marido e sete dos assassinados pertencem à mesma família.
Os media ignoram este fait divers, trata-se de um caso que se tornou normal, balear os “Sem Terra” já não é notícia, além do mais não se trata da Venezuela, Coreia, Bolívia ou Cuba ou ainda da China sem contar com os Russos que são tratados como perigosos bolcheviques.


Este artigo encontra-se em: as palavras são armas http://bit.ly/2rBgaq2

abrildenovomagazine.wordpress.com

"Atrasada mental", diz Manuel Cavaco. "Não a reconheço", diz Nuno Markl


Celebridades criticam Maria Vieira por ter insultado Salvador Sobral

O ator Manuel Cavaco escreveu esta terça-feira no Facebook que a atriz Maria Vieira é "retardada mental" e uma "execrável criatura". Estes comentários foram feitos numa publicação de Ana Bola, em que a atriz criticava a colega pelos comentários que dirigiu a Salvador Sobral.
"Digam lá que não tinham saudades dos posts amorosos desta querida", escreveu Ana Bola, de 64 anos, numa publicação em que mostrava o comentário de Maria Vieira.


    O ator de 72 anos concordou com Ana Bola e escreveu na caixa de comentários "Retardada mental. Execrável criatura!!!"
      As declarações de Maria Vieira, que chamou Salvador Sobral de "idiota encartado que não diz o que sabe nem sabe o que diz", geraram alguma controvérsia nas redes sociais. Nuno Markl também reagiu, dizendo que não reconhecia a atriz "nestas mensagens de ódio".
      No Facebook, Nuno Markl disse que a Maria Vieira que conheceu era "não apenas talentosa, mas doce, despretensiosa, divertida e encantadora".
      "Não, também não a reconheço nestas mensagens de ódio, seja nas mais directas e agressivas, como esta para com o Salvador Sobral (que, na verdade, só estava a dizer que quanto mais os media espalham o medo, maior a vitória do ISIS) ou nos textos mais, vá, refinados e, vá, filosóficos", continuou Markl.
        "A Maria Vieira que conheci até podia ter opiniões diferentes fosse de quem fosse - mas nunca as dispararia com esta agressividade", escreveu Markl. "Não sei se essa Maria Vieira ainda existe ou não. Quero acreditar que sim, porque gostava genuinamente dela."


        www.dn.pt

        terça-feira, 30 de maio de 2017

        SONHO

        ELES NÃO SABEM QUE O SONHO
        É AQUILO QUE EU PONHO
        DENTRO DO MEU PENSAR
        E MESMO SONHANDO ACORDADO
        EU NÃO ACHO EXAGERADO
        QUERER VIVER A SONHAR

        AG

        OPINIÃO

        NÃO RECONHEÇO AOS PIMBAS MESMO OS QUE SE FAZEM APRESENTAR COM TECNOLOGIA AVANÇADA, ALTA QUALIDADE NAS LUZES E NO SOM, NÃO LHES RECONHEÇO QUALQUER VALOR CULTURAL.

        NÃO SOU DOS QUE DESEJAM GUETOS PARA PENALIZAR OS QUE FAZEM DA MÚSICA O QUE SE OUVE POR AÍ.

        SÃO LIVRES ! MAS EU TENHO O DIREITO DE NÃO GOSTAR.

        O POVO É QUE PAGA O BILHETE E QUER PULAR E DANÇAR DESPREZANDO O TRABALHO DOS QUE FAZEM BOA MÚSICA, O BOM POEMA E O BOM ESPECTÁCULO SEM RECORRER ÀS ARMADILHAS DO CONSUMISMO DELIRANTE ONDE NADA SE APRENDE E NADA NOS PREENCHE.

        UM PAÍS QUE NÃO SE ENCONTRA CULTURALMENTE É UM PAÍS POBRE E QUANDO SE IGNORAM OS ARTISTAS QUE SE ESFORÇAM PARA DAR O MELHOR E O ORIGINAL DA NOSSA CULTURA, ESSES ANDAM POR AÍ ÀS MOSCAS, ENTÃO ISSO REVOLTA E DÁ-NOS O RETRATO DA NOSSA IGNORÂNCIA E O DESPREZO QUE TEMOS PELOS BONS MÚSICOS, BONS LETRISTAS E INTERPRETES DA NOSSA PRAÇA.

        SOMOS "FELIZES" PARVAS ALEGRES, NUNCA SABOREANDO O NÉCTAR QUE NOS OFERECEM OS NOSSOS AUTORES, OS QUE FALAM A NOSSA LÍNGUA ELEVANDO A NOSSA CULTURA E A RECHEIAM COM O NOSSO SENTIR, O NOSSO PALPITAR, O QUE DE BOM TEM A NOSSA GENTE

        António Garrochinho

        Inquilinos com rendas baixas estão a ser aliciados a deixar os centros históricos. Há menos 140 mil rendas antigas desde 2011



        Inquilinos com rendas baixas estão a ser aliciados a deixar os centros históricos. Há menos 140 mil rendas antigas desde 2011

        Ana Margarida Pinheiro 


        Há muitos proprietários a tentar esvaziar as casas para passar a receber turistas, aproveitando a inflação dos preços das casas em resultado, em grande parte, do boom do alojamento local. Nos bairros históricos de Lisboa e Porto, especialmente, alguns inquilinos, mais idosos e com rendas mais baixas, estão a ser convidados a sair para que os espaços possam ser convertidos em alojamentos de curta duração, denuncia Romão Lavadinho, presidente da Associação de Inquilinos Lisbonense. “Muitos inquilinos estão a ser pressionados pelas agências imobiliárias e pelos proprietários para sair. São pessoas que moram naqueles imóveis há 30, 40, e até 50 anos, todas com contratos anteriores a 1990 – os contratos de arrendamento antigos”. A Associação do Alojamento Local (ALEP) não nega a existência destas situações, mas o presidente Eduardo Miranda assume que “o grande doente”, e origem do problema, é o mercado de arrendamento tradicional. “Do ponto de vista do proprietário qualquer coisa é mais atrativo do que ter rendas baixas e este é um problema criado pelas regras de 2012 [alterações à lei do arrendamento]. É também um problema social que tem de ser resolvido”, disse ao Dinheiro Vivo, lembrando que convites à saída, como têm acontecido na Mouraria ou na Graça “têm muito mais a ver com grandes obras e com proprietários que querem libertar os espaços para venda do que com alojamento local direto”. Quem compra, assegura, é que muitas das vezes avança para a opção de alojamento. “Muitos são investidores internacionais”. As estatísticas não permitem saber quantas pessoas estão a receber propostas desta natureza, mas segundo a associação que representa os inquilinos, em 2011 havia 255 mil rendas antigas em Portugal; agora são apenas 115 mil. “Desapareceram em cinco anos, segundo os números que o ministério nos cedeu, 140 mil rendas antigas, o que é explicado por duas vias – a causa natural, que é a morte dos inquilinos, ou o fim dos contratos para que as casas fiquem livres”, confessa Romão Lavadinho. “Não sei ao certo quantos encaixam nesta segunda causa, mas sei que são dezenas, são muitos”. Há ainda que esteja a ser despejado diretamente, como aconteceu recentemente no número 25 da Rua dos Lagares, na Mouraria, onde há umas semanas os inquilinos receberam uma ordem coletiva de despejo para dar lugar a novos apartamentos turísticos. Este caso mereceu intervenção da Câmara e pode não chegar a avançar. A associação tem sido procurada por dezenas de inquilinos a pedir aconselhamento, mas Romão Lavadinho admite que há pouco a fazer. “É perfeitamente possível não aceitar propostas desta natureza, mas está sempre na mão do inquilino. Falamos de pessoas de 70 ou 80 anos, que recebem reformas mínimas e para quem uma indemnização entre 10 e 30 mil euros é muito dinheiro”. Muitos acabam por aceitar os valores oferecidos “e regressam para as terras onde têm uma casa de família”. Em Portugal existem mais de 42 mil alojamentos locais registados. A grande maioria em Lisboa e, dentro da capital, predomina (86%) em seis freguesias. O maior volume está em Santa Maria Maior e Misericórdia, onde “em 2012 havia 17 500 imóveis vagos”, conta Eduardo Miranda, da ALEP, admitindo que “o alojamento local veio ocupar 38% dos imóveis vagos”. Se se juntar as segundas residências o número sobe para 26 mil. “Toda a discussão em torno do alojamento local centra-se nestas seis freguesias, nas restantes 18 não é relevante”. E deixa um alerta: existe em Portugal um erro de perceção deste negócio, causado pela enorme vaga de turistas que tem chegado a Portugal, e que “dá a ideia de um lucro constante” que Eduardo Miranda diz ser uma miragem. É que entre despesas de manutenção, plataformas de publicidade, e impostos, 50% das receitas deixam de existir. “Daquilo que conhecemos, neste momento colocar uma casa de raiz no alojamento local não é comportável.

         ovoodocorvo.blogspot.pt