AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

PCP rejeita eleitos "na secretaria" e acusa PSD de estar preso ao passado



"É evidente que essa proposta assentava que nem uma luva ao PSD, que continua preso ao passado, não digeriu a derrota que teve, porque perdeu 700 mil votos e não é coisa pouca. Agora vem com essa proposta artificiosa", afirmou o líder comunista, Jerónimo de Sousa, à margem de uma visita a uma instituição de cuidados infantis e geriátricos, na Amadora.

O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, defendeu hoje um sistema político que aproxime mais eleitos de eleitores e apontou como exemplo um sistema eleitoral como o helénico, que dá um 'bónus' de 50 deputados ao partido vencedor.
Montenegro desafiou mesmo os partidos de esquerda a ponderarem a solução, considerando que "escolher em eleições legislativas significa escolher um caminho", privilegiar a escolha que o povo fez num líder ou numa liderança, mas assegurou não estar "a olhar para trás", para as eleições de 2015.
Confrontado com esta sugestão de Luís Montenegro, o secretário-geral do PCP recusou a eleição de deputados "na secretaria".
"Não estamos nada de acordo com deputados eleitos na secretaria. Um deputado eleito significa que tem o voto popular. Tentar com um bónus ultrapassar essa questão democrática de fundo é inaceitável", disse o líder comunista, recusando qualquer "visão interesseira".
"Não temos uma visão interesseira. Aquilo que está na Constituição está bem, o método de Hondt e proporcional continua a ser fundamental. Eleitos para a Assembleia da República devem ter o voto popular", concluiu Jerónimo de Sousa.



Sem comentários: